Na porta da delegacia, Paulo Corintho afirmou que o presidente da Câmara “é um ladrão e fraudador de assinaturas da mesa diretora”. Dudu Holanda, por sua vez, disse ter sido agredido por Corintho por volta das 5h. “Fui surpreendido com um murro dele”, relatou Holanda.
Há dois dias, Dudu Holanda e Paulo Corintho se desentenderam em relação à extinção de 252 cargos da mesa diretora. Holanda apresentou um projeto sobre a reestruturação dos cargos. Este projeto foi apresentado por causa de pressão da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT), que dizia que estes cargos eram ocupados por cabos eleitorais.
O projeto foi aceito e votado nesta quinta-feira, véspera de Natal. Paulo Corintho não apareceu e disse que o projeto iria comprometer 80% das finanças da Câmara, apenas com pagamento de pessoal. O presidente da Câmara discorda. Os dois vereadores prestavam depoimento na manhã desta sexta-feira, às 11h (horário de Brasília), na central de polícia.
Na porta da delegacia, o primeiro-secretário pediu a prisão do presidente da Câmara por agressão, o que não aconteceu. Vereadores apareceram para tentar apaziguar os ânimos do presidente e do primeiro-secretário, e disseram que o motivo da briga é pessoal e não envolve os cargos da mesa diretora da câmara.
Paulo Corintho afirmou que irá procurar o Ministério Público Estadual na próxima segunda-feira para denunciar supostas fraudes na distribuição de cargos da mesa.
Em 20 de outubro, a Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) em Alagoas abriu procedimento investigatório, com prazo de 20 dias, para a Câmara de Vereadores da capital justificar a existência de 750 cargos comissionados no legislativo municipal. Terra