A campanha presidencial da senadora Marina Silva (PV-AC) entra em 2010 com o desafio de evitar que a dificuldade de amarrar palanques estaduais abra uma crise interna. A dez meses das eleições, o PV custa a despertar a confiança de seus próprios integrantes em seu plano de candidaturas regionais e fracassa ao tentar convencer nomes expressivos a aceitarem a cabeça de chapa em alguns dos principais colégios eleitorais do País.
O PV quer candidato próprio em todos os Estados. Com dificuldade para selar alianças, resolveu apostar apenas em chapas puro-sangue. Reservadamente, membros da sigla se queixam do tempo escasso de TV e dizem não querer o desgaste de uma campanha inexpressiva.
Para Juca Ferreira, a questão do fim da aliança com Jaques Wagner não foi fechada. “A vida pública tem regras. Eles podem ter maioria na executiva, mas as decisões partidárias acontecem em convenções.
“E nós somos maioria lá”, avisa. Segundo o ministro, mesmo com a aprovação da candidatura própria, o deputado Bassuma não é o mais indicado ao cargo. “Ele está ressentido com o PT e quer nos levar para a oposição”, acusa. Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.