No ano em que mais terá de mostrar resultados de seu governo para sedimentar o caminho que o leve à reeleição, o governador Jaques Wagner (PT) vai enfrentar o desafio de ter de mudar quase 50% do seu secretariado até o final de março, prazo final para desincompatibilização dos gestores públicos que pretendem sair candidatos nas eleições deste ano.
Wagner, além de garantir que não enfrentará qualquer risco de descontinuidade de ações do governo, minimiza o tamanho do ajuste que terá pela frente. “Não é reforma, é substituição dos que vão se afastar para ser candidatos. É normal. Primeiro, eu quero ressaltar, algumas pessoas estranham o número (na ordem de 9 ou 10). Mas, dos nossos secretários, cinco já são parlamentares, portanto é absolutamente natural”.
Pelo menos oito secretários vão disputar as eleições – Nelson Pelegrino (Justiça), João Leão (Infraestrutura), Roberto Muniz (Agricultura), Valmir Assunção (Desenvolvimento Social), Juliano Matos (Meio Ambiente), Rui Costa (Relações Institucionais), Afonso Florence (Desenvolvimento Urbano) e Walter Pinheiro (Planejamento).
Pinheiro, apesar de ter declarado que não seria mais deputado federal, caso não emplaque sonhada vaga ao Senado na chapa de Wagner, já decidiu voltar atrás e partir para o quinto mandato na Câmara Federal.
Dependência Devem ocorrer ainda a troca de mais dois secretários ou no mínimo mais um. O caso do secretário de Turismo, Domingos Leonelli, depende do arranjo que o governador Jaques Wagner fizer com o PSB em torno da chapa majoritária.
O socialista só vai deixar o cargo e se candidatar a deputado federal se Lídice da Mata (PSB) não conseguir uma vaga na chapa, seja de senadora ou de vice. Lídice, deputada federal, deseja o Senado.
Mas Wagner tenta articular com o senador César Borges (PR) para que o ex-carlista integre sua chapa.
Mudança que é praticamente certa é a do atual titular da pasta de Integração Regional, Edmon Lucas (PSB), cotado para assumir a articulação política do governo (Relações Institucionais). Outros lembrados para ocupar o lugar de Rui Costa são o ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República, Marcos Lima, ou o chefe de gabinete da secretaria, César Lisboa.
Resistência Um secretário disse em off que há resistências ao nome de Edmon Lucas para comandar a Secretaria de Relações Institucionais (Serin) porque ele é muito amigo do radialista Mário Kertész, um crítico contumaz da administração Jaques Wagner. Contudo, a maior parte das fontes consultadas pela reportagem opinou que o nome de Edmon é o mais provável para ser escolhido por Wagner.
Edmon admite que está circulando a informação sobre uma possível mudança sua para a Serin, mas ressaltou que não havia sido procurado ainda pelo governador para tratar nada a respeito. “Estou com o governador para continuar no projeto. Se o governador quiser mexer, tudo bem”, enfatizou.
Edmon Lucas, que saiu do PTB quando o partido optou fazer oposição a Wagner, quando deputado estadual, foi líder da oposição na Assembleia Legislativa, antes da vitória de Wagner. É conhecido como articulador com trânsito e respeito entre os partidos e atuou com destaque na equipe de transição do governo. Segundo fonte próxima do governador, os últimos a se desincompatibilizar, somente no final do prazo, serão os secretários com menos tempo de governo e que já possuem mandato de deputado federal – Walter Pinheiro (Planejamento), Nelson Pelegrino (Justiça) e João Leão (Infraestrutura).
Pelo menos oito secretários vão disputar as eleições – Nelson Pelegrino (Justiça), João Leão (Infraestrutura), Roberto Muniz (Agricultura), Valmir Assunção (Desenvolvimento Social), Juliano Matos (Meio Ambiente), Rui Costa (Relações Institucionais), Afonso Florence (Desenvolvimento Urbano) e Walter Pinheiro (Planejamento).
Pinheiro, apesar de ter declarado que não seria mais deputado federal, caso não emplaque sonhada vaga ao Senado na chapa de Wagner, já decidiu voltar atrás e partir para o quinto mandato na Câmara Federal.
Dependência Devem ocorrer ainda a troca de mais dois secretários ou no mínimo mais um. O caso do secretário de Turismo, Domingos Leonelli, depende do arranjo que o governador Jaques Wagner fizer com o PSB em torno da chapa majoritária.
O socialista só vai deixar o cargo e se candidatar a deputado federal se Lídice da Mata (PSB) não conseguir uma vaga na chapa, seja de senadora ou de vice. Lídice, deputada federal, deseja o Senado.
Mas Wagner tenta articular com o senador César Borges (PR) para que o ex-carlista integre sua chapa.
Mudança que é praticamente certa é a do atual titular da pasta de Integração Regional, Edmon Lucas (PSB), cotado para assumir a articulação política do governo (Relações Institucionais). Outros lembrados para ocupar o lugar de Rui Costa são o ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República, Marcos Lima, ou o chefe de gabinete da secretaria, César Lisboa.
Resistência Um secretário disse em off que há resistências ao nome de Edmon Lucas para comandar a Secretaria de Relações Institucionais (Serin) porque ele é muito amigo do radialista Mário Kertész, um crítico contumaz da administração Jaques Wagner. Contudo, a maior parte das fontes consultadas pela reportagem opinou que o nome de Edmon é o mais provável para ser escolhido por Wagner.
Edmon admite que está circulando a informação sobre uma possível mudança sua para a Serin, mas ressaltou que não havia sido procurado ainda pelo governador para tratar nada a respeito. “Estou com o governador para continuar no projeto. Se o governador quiser mexer, tudo bem”, enfatizou.
Edmon Lucas, que saiu do PTB quando o partido optou fazer oposição a Wagner, quando deputado estadual, foi líder da oposição na Assembleia Legislativa, antes da vitória de Wagner. É conhecido como articulador com trânsito e respeito entre os partidos e atuou com destaque na equipe de transição do governo. Segundo fonte próxima do governador, os últimos a se desincompatibilizar, somente no final do prazo, serão os secretários com menos tempo de governo e que já possuem mandato de deputado federal – Walter Pinheiro (Planejamento), Nelson Pelegrino (Justiça) e João Leão (Infraestrutura). A Tarde