Poema a quatro corações ao poeta adormecido

Quando um poeta adormece
Renasce uma estrela
Trazida nos braços da noite…
Lume prateado de vida e de sonho
Por via de tua canção
Voará o meu sentimento
Num cântico de poesia!

Dão pão, cordas e sopros…
Estamos a te beber silenciosamente
Em poesia, canções, pele humana…

Andaste cinco mil luas
Duas mil estrelas…
Chegou a hora de trilhar novamente
Por esses caminhos
Já conhecidos por quem os cantou
E continua atravessando
Tantos extros e estradas
…mais uma vez!

E dessa vez…
Pela sapiência do “véio deus”
Suspiramos saudosos
Os acordes dolentes de tua partida
Relembrando tantos sons e tons
Que da tua voôu
Numa oração a tua ida!

Homenagem dos amigos: Dorinho Chaves, Jean Cláudio, Babá e Walter Lajes


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