Força-tarefa: Depoimentos são adiados por conta da presença de policiais

Os depoimentos para a investigação de excessos da Polícia Militar de Vitória da Conquista que seriam nesta segunda-feira (22), foram adiados porque as testemunhas e vítimas não quiseram falar na presença de policiais. O Ministério Público deverá organizar novas datas e locais para os depoimentos.

De acordo com o promotor de Justiça Paulo Gomes, do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), a força-tarefa da Polícia Civil colherá depoimentos dos PMs a partir da terça-feira (23) – tudo na presença de promotores.

A força-tarefa investiga casos de sequestros e assassinatos que aconteceram depois da morte do soldado da PM Marcelo Márcio Lima, no último 28 de janeiro. Três jovens continuam desaparecidos e 14 pessoas foram executadas. O procurador-geral de Justiça, Lidivaldo Britto, disse que já existem provas da participação dos PMs nos crimes. O corpo de um adolescente foi exumado no último final de semana e enviado para Salvador. O MP deverá pedir novas exumações. Com informações do Correio

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2 Respostas para “Força-tarefa: Depoimentos são adiados por conta da presença de policiais”

  1. Afranio Garcez

    E aí é de se perguntar: E qual é a vítima, ou a testmunha que terá coragem de depor na presença daqueles que são suspeitos de terem sequestrado, assassinado, arrombado casas, ver seus entes queridos subtraídos como que por abdução e depois de prestarem os seus depoimentos irem para suas casas e ficar tranquilos? É por isso que no processo penal também é facultado a oitiva de testemunhas e vítimas em sigilo, e esperamos que a verdade venha à tona o mais rápido possível, e os verdadeiros culpados, quer seja milicianos, como já foi afirmado pelo Procurador Geral da Justiça, após ouvir as primeiras testemunhas, ou quaisquer outras pessoas que se esquceram que somente à DEUS é quem pode tirar a vida de quem quer que seja. Hoje o que a nossa população deseja é JUSTIÇA, e não mais derramamento de sangue, até porque no Brasil não existe pena de morte, graças ao art. 5º da Constituição Federal. E que DEUS ilumine ao doutos e honrados representantes do Ministério Público, no afã da consecução da verdade.
    Afranio Garcez.

  2. Dirceu Góes

    A clarividência das palavras de Afranio Garcez deve ser apreciada e respaldada por todos nós, ávidos por Justiça e Paz.

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