Presidente do PMDB diz que falta prestígio ao PT de Vitória da Conquista

Para Herzem a cidade precisa de políticos que defendam a cidade

O PT de Vitória da Conquista precisa mostrar que tem prestígio com os governos estadual e federal”, desabafou o radialista Hérzem Gusmão, presidente do PMDB em Vitória da Conquista e pré-candidato a deputado federal, que elogiou a instalação da força-tarefa instalada para apurar a seqüência de assassinatos no município, em seu comentário no programa Resenha Geral  da última quinta-feira (18). “O PT é que tem a caneta na mão”, criticou a falta de articulação do PT local com o estadual.

O pré-candidato disse que é preciso mais empenho dos poderes envolvidos. “Nós queremos a força-tarefa da solução, do trabalho e da eficiência”, reforçou o pré-candidato, justificando que a terceira cidade da Bahia, uma das que mais cresce em todo o Brasil não pode ficar sem ter um comando do Corpo de Bombeiros. “Há poucos dias os bombeiros estavam esmolando, pedindo uma ambulância, pois a que tem é velha e carcomida” relatou o pmdebista que ainda revelou o risco que a população vem correndo, já que a escada magirus – escada mecânica para combate a incêndios – não está funcionando. Para ele é inadmissível o grupamento ficar a mercê de decisões de seus superiores em Feira de Santana.

Hérzem disse ainda que a cidade precisa de políticos fortes, que defendam a cidade. Segundo ele, o governador tem a caneta nas mãos e com isso, depende dele liberar recursos para a capital do sudoeste, assim como liberou para o Carnaval de Salvador. “É só um ato dele, canalize os recursos para que Vitória da Conquista tenha um comando da Polícia Militar, dos Bombeiros e saia dessa situação de medo e de pavor”, finalizou.

Siga o Blog do Anderson no twitter


3 Respostas para “Presidente do PMDB diz que falta prestígio ao PT de Vitória da Conquista”

  1. Manoel Luiz

    É isso também que acho. Esperamos que você vença e mostre como se faz Herzem. Demos a chance ao PT, mas Conquista continua sem nenhuma importância ao governo petista. Somos uma capital regional, mas ainda estamos parecendo um distrito, que é subordinado a cidades menores. Isso só na Bahia mesmo…

  2. Afranio Garcez

    Eu e todas as pessoas que pensam, idependetemente de sigla partidária, ou ideologia, assinamos em baixo tudo o que foi dito pelo HERZEM GUSMÃO. Os fatos estão aí, e a nossa cidade por falta de representatividade política fica a “ver navios”. O Corpo de Bombeiros precisa com urgência urgentíssima de uma escada “magirus”, pois no caso de um incêndio ou a necessidade de um resgate num dos vários edifícios existentes em nossa cidade, se não tiver por aqui um circo equipado com uma cama elástica para que o que necessita de um socorro pular vai morrer. Também precisa de uma ambulância devidamente equipada, e a que existe está caindo aos pedaços é só ir ao grupamento do corpo de bombeiros e conferir, e enfim é fato público e notório que inexiste qualquer articulação política (a não ser para pedir votos quando for a hora), entre o PT local e o governos estadual e nacional. Se o Governador é quem detém o poder e possui a caneta na mão, já poderia ter solucionado vários problemas de nossa cidade, inclusive os mais recentes e que dizem respeito a insegurança que estamos atravessando. Mandar uma única viatura para o 9º BPM é gozação, e só falta fazer é uma passeata com a mesma para inaugurá-la. Triste Bahia, como já cantou Caetano Veloso. Triste Vitória da Conquista. Mas apesar de tudo há de chegar a hora certa, e teremos uma cidade mais humana, que viva em paz e nosso povo possa viver sem medo.
    Afranio Garcez.

  3. Dirceu Góes

    Caro Hérzem,

    Eu sei que à época do início do atual governo do Estado o nobre colega profissional de imprensa estava muito bem acomodado no ninho dos tucanos do PSDB, partido pelo qual se candidatou a prefeito de Vitória da Conquista.
    Talvez por isso, não tenha se dado conta que o Minitro Geddel Vieira Lima, do PMDB e um dos preferidos do presidente Lula, fazia parte de sustentação do Governo Jaques Wagner na Bahia.
    O certo é que boa parte dos problemas levantados pelo colega no artigo acima já poderiam ter sido resolvido há muito, muito tempo, caso Geddel se interessasse um pouco mais pelas questões de Vit. da Conquista e estabelecesse com o prefeito Guilherme Menezes,enquanto isso era possível, uma parceria de multiplos serviços regionais.
    Com o trânsito livre que Geddel tem com o presidente Lula e que há bem pouco tempo gozava com o governador Jaques Wagner, os problemas de comando no Corpo de Bombeiros e o conserto da escada Magirus já teriam sido sanados há muitos meses, ao bem da população conquistense.
    Entretanto, diante da diáspora política provocada pela sucessão ao governo estadual, tais benfeitorias se tornarão cada vez mais longíncuas e a população de Vitória da Conquista só poderá ilusoriamente apalpa-las enquanto moedas de troca incrustradas nos dicursos políticos proferidos através da voz de pretensos candidados aos cargos eletivos de três de outubro.
    Até lá, cada candidato dirá que faz mais do que o outro, sem realmente faze-lo…
    Portanto, o desejo manifesto por uma “força-tarefa da solução, do trabalho e da eficiência”, a meu ver, é uma responsabilidade não só dos políticos em cargo de comando, mas também dos líderes das agremiações político-partidárias e da população, que por pagar impostos cada vez mais escorchantes não deve ser ludibriada pelo dom da oratória de quem a tem, pela transferencia de responsabilidade por quem pode assumir alguma missão e, principalmente, por promessas imediatamente esquecidas assim que os eleitos se deparam e se acomodam nas cercanias burocráticas do poder.
    Acredito que este “post” foge a qualquer pedido de censura uma vez que não se trata de uma peça de injúria, calúnia ou difamação. Ao contrário, a modesta contribuição serve apenas de reflexão e faísca para o debate em torno das questões políticas a se desenrolarem ao longo de 2010.
    Confiando no seu discernimento democrático, reitero saudações cordiais.
    Um grande abraço,

    Dirceu Góes – Professor de Radiojornalismo I e II da UESB

Os comentários estão fechados.