A Rede Record exibiu em nível nacional, no programa Domingo Espetacular, deste domingo (14) reportagem sobre os operários mutilados da fábrica de calçados Azaléia, instalada em Itapetinga. Foram entrevistados vários empregados que perderam parte dos membros superiores (mãos, braços, dedos), em acidentes de trabalho. Todos eles se queixam das dificuldades que vêm encontrando para serem reintegrados ao serviço, da falta de indenizações e do descaso dos dirigentes da indústria de calçados. Sindicalistas do Rio Grande do Sul e especialistas em acidente do trabalho, também da região sul, atribuem o grande número de acidentes com o maquinário na fábrica de Itapetinga e de outros estados do Nordeste, à falta de tradição na atividade e a desqualificação profissional da maioria dos empregados. Os operários também se queixaram da falta de programas de qualificação. A direção da Azaléia não permitiu o acesso dos repórteres á área interna da fábrica.
9 Respostas para “ITAPETINGA: Record divulgou reportagem sobre mutilados da Azaléia”
Cassandra
A situação dos acidente de trabalho na fábrica da Azaléia é algo que envergonha a todos nós, é só mais uma prova do descaso do nosso país com a Segurança do Trabalho, leis que existem no papel mas que na prática morrem num mar de burocracias e hipocresias. Os acidentes são fato, são reais, os depoimentos dos trabalhadores não teriam motivo para serem fantasiosos diante de tantas denúncias, de tantos relatos, inclusive de trabalhadores que ariscaram perder o emprego para denunciarem diante de um país inteiro. Então que providências estão sendo tomadas??? Os jornais vão noticiar mais tragédias e vergonhas e esses trabalhadores vão continuar no equecimento e no sofrimento não por que querem mas por que precisam sobreviver. Leis que não servem para nada não deveriam exisitir pois dão a falsa ilusão de proteção, a falsa ilusão de direitos, enquanto na verdade não passamos de escravos industriais…só mudou o título porque a escravidão desfarçada é ainda pior.
wesley gazola
Boa noite !!
Eu sou Técnico em Segurança no Trabalho, e fiquei envergonhado com tamanha falta desconsideração pela saúde e segurança da vida desses colaboradores desta empresa, onde os funcionários é um dos bem preciosos e merece um lugar de trabalho seguro e saudavél,recebendo treinamentos, DDS, inspeções nos equipamentos, palestras, EPIS e EPCS de acordo com atividade desses colaborades, concerteza o numero de acidentes desta empresa seria bem menor,mas aonde esta o responsavél pela segurança no trabalho desta empresa?,Cade a empresa?que nao toma as providencias e busca valorizar esses colaboradores investindo em segurança no trabalho, investir nao será um gasto, mais sim um lucro pois a empresa vai diminuir o nºde acidentes, nao terá indenizacões,e nem causas trabalhistas e muito menos o nome da empresa sujo no marketing empresarial,sem dizer que a motivação desses funcionários vão ser grande, em saber que eles poderam voltar pra casa com seus membros entactos em perfeitas condicões de trabalho e ver sua familia..
Lembre-se investir em segurança no trabalho nao é um gasto, mas sim um breve Lucro!!
Tècnico de Segurança no Trabalho
WESLEY GAZOLA
Gilson
Como é de fato, a empresa cresceu muito, e tão pouco não deu à atenção merecida para os seus profissonais, sabendo-se da falta de treinamentos e capacitação para os mais de 10.000 profisionais diretos que copo~em o quadro de profissional. Como também conheço o descaso por parte dos profisionais na questão segurança, sei que a empresa investe pessado em E.P.I’s e em E.P.C’s mais nada adiante se o profissional não tomar pra se a responsabilidade e comprometimento de fazer o uso de tais equipamento. Todos eles cometem atos inseguros ou seja desrespeito as normas de segurança do MTE e da empresa. Ah sou Téc. segurança.
Sávio
Em relação a matéria da TV Record, acho uma atitude louvável, divulgar acidente de trabalho em rede nacional, coisa que emissora nenhuma faz.
No contexto dos acidentes sabemos que a realidade é cruel e desumana, para os acidentados. Para os que pleiteiam indenizações, terão que provar na Justiça do Trabalho que os empresários são culpados, ou seja, “o acidentado tem que provar que o dono da fábrica (preposto) não oferecia condições de trabalho seguro”. Eis o problema. Os pobres acidentados enfrentarão empresários preparados de forma documental respaldados nas NR´s.
As grandes fábricas respondem atualmente a inúmeras ações, reclamações na vara trabalhista e podem ter certeza que elas não são “culpadas” e conseguem fazer a defesa tranquilamente.
Agora, imaginem vocês, que estamos falando das maiores fábricas e consequentemente das maiores estruturas de segurança do trabalho que se tem ouvido falar, entre recursos tecnológicos (EPC´s) e profissionais de Segurança qualificados. Então fica uma grande pergunta no ar, como devem ser os ambientes das fábricas que não oferecem a mesma estrutura? E quantos operários são acidentados todos os dias?
Diante de tudo não há mais espaço pra dizer que os acidentes estão ocorrendo por conta da não adaptação dos operários ao trabalho de fábrica, nem tão pouco por conta de máquinas obsoletas. Os operários são treinados e as máquinas são modernas dotadas de recursos de segurança. Acredito que as causas estão realmente estão ligadas a um contexto bem maior, que geram as falhas humanas indexadas e inevitáveis em uma classe operária sofrida e sem saída.
Em relação aos profissionais de Segurança, realmente acredito que os mesmos conduzem o trabalho de forma eficiente e na medida do possível eficaz. Mas afirmo com conhecimento de causa, que, a totalização das ações de segurança com as medidas preventivas independem dos SESMT´s, pois estes são tão controlados quanto os demais trabalhadores. O controle das pessoas em relação ao comportamento seguro, também depende de uma série de fatores, isso é que eu estou considerando, como contexto maior. Veja só, diz a nossa literatura, narrada por especialistas do comportamento humano, (Psicologia, Ciência da subjetividade) que um indivíduo não consegue atingir a auto-realização sem antes saciar as necessidades básicas fome, sede, sexo (fisiológicas), ou seja, não se consegue buscar e atingir a auto-estima com a barriga vazia. O trabalhador não consegue concentra-se e seguir as regras de segurança devendo ao “Zé da Budega”, e também carregando vários problemas da ordem particular provocados pela hierarquia social. Somando isso a insegurança dos ambientes das fábricas é só esperar o acidente acontecer.
Erra não é humano depende de quem erra…
Há muita gente errando propositalmente e, provocando o erro dos que inconscientemente erram por falta de controle. Essa é a história dos acidentes em nosso querido penta campeão Brasil…
Saudações prevencionistas à todos,
Sávio.
Técnico em Segurança do Trabalho
Juazeiro do Norte – Ceará
Fernanda
Eu não compro mais calçados azaleia, não quero ser uma colaboradora desta fabrica de mutilados, que vergonha decepção geral.
fabiana
sou revisora da fabrica e estava na fabrica na hora de um acidente o descasoe demais eu tenho medo se me acontecer algo pois o atendimento e muito ruim voce morre esperando um atendimento dgno mais nao tem vc fica jogado as tracas esperando ser atendido samos seres humanos nao bicho para ser despresados dese jeito coordenador nos humilhado e demais fazendo a gente de lixo
IRANI
trabalhei lá e vi o descaso com os trabalhadores e ate mesmo os cordenadores não ligam para a segurança só pessam na produção do dia e fazem de conta que não estão vendo os trabalhadores sem os E.P.I.
averaldo
acredito que estão precisando de um proficional que tem competencia ,para aplicar treinamentos dentro dessa empresa para que diminua o numero de pessoas multilados.
a fabrica e grande mas esta mal dominada em relação a segurança.
averaldo
isso e uma vergonha,adivogado formado em direito abrir a boca para falar uma barbaridade dessa.que dinheiro que paga a dor de uma pessoa dessa, e porque não foi seu braço.poriso que vc abre a boca para falar uma barbari dessa.