Valmar Hupsel Filho l A TARDE
O pedido de férias da promotora de justiça da promotoria regional de Vitória da Conquista, Genísia Oliveira, foi aceito pelo Ministério Público. A partir desta quarta-feira, 12, a promotora se afasta oficialmente das investigações sobre a autoria da morte de 11 pessoas e desaparecimento de três adolescentes em Vitória da Conquista. O promotor Marcelo Pinto assumirá as investigações.
Na manhã desta terça-feira (11) cerca de 60 familiares, amigos e colegas de corporação dos 10 policiais presos preventivamente saíram novamente às ruas de Vitória da Conquista para protestar contra a prisão dos PMs. Fizeram paradas de 15 minutos para discursos Uma terceira manifestação está agendada para quinta-feira (13) com a promessa de fechar a BR-116, que corta o município.
“Vamos parar o Brasil para protestar contra estas prisões arbitrárias”, bradou o presidente da Associação de Policiais, Praças e Bombeiros Militares (Aspra), Marcos Prisco. Ele questionou a operação feita pela Secretaria da Segurança Pública para prender os policiais, na última quarta-feira. “Utilizaram a tropa de choque para prender policiais que se entregaram voluntariamente”, disse.
Os manifestantes saíram da Praça da Saudade e seguiram em direção ao centro da cidade. O Centro de Assistência ao Policial Militar (JUSPM) já deu entrada ao pedido de habeas corpus em nome dos PMs Handerson Menezes Santos, Evandro Andrade Costa e os irmãos Cristiano Meira Santos e Dilsolan Meira Santos. O pedido está sendo analisado pelo desembargador Mário Alberto Hirs.
Uma Resposta para “Pedido de férias de promotora em Vitória da Conquista é acatado”
James Joyce
Espero que o MP não faça o mesmo que a PM. Não pode aceitar que a promotora saia de férias como forma de abafar um “atentado” não comprovado. O MP tem o dever de explicar alguns pontos: Qual a razão de uma representante da instituição alterar o estado das provas de um atentado contra o MP? Qual a razão de uma representante do MP apresentar o carro sem o parachoque, supostamente alvejado? Se os disparos ocorreram o fato é grave, pois os disparos foram contra o MP e não contra a pessoa da promotora. Agora, se não ocorreu o atentado, o MP foi atingido em sua honra institucional. De qualquer forma, o MP deve explicações.