Wagner diz que não se incomoda com palanque de Dilma e Geddel

O governador e pré-canditado à reeleição, Jaques Wagner (PT), disse durante passagem de Dilma Rousseff (PT) por Salvador, neste domingo (16), que não se importa com palanque formado pela pré-candidata à presidência da República e seu adversário na disputa regional, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB).

‘Não vou ficar chateado se ela (Dilma) subir no palanque com Geddel. Se ele vai apoiá-la, deve subir com ele’, afirmou Wagner à reportagem do Terra. De acordo com ele a polarização se dará entre ele e Paulo Souto. ‘O que deve acontecer é uma polarização entre Serra e Dilma e aqui na Bahia entre Wagner e Paulo Souto’, garantiu.

Sobre o candidato do partido na Bahia ao Senado, o governador disse em tom de brincadeira que as iniciais serão WP. ‘A chapa está formada. Wagner, Otto (Alencar, do PP), (a deputada federal) Lídice (da Mata, do PSB) e WP’, se referindo a disputa entre Walter Pinheiro e Waldir Pires pela cadeira no Senado. A decisão deve sair nos próximos 15 dias, prevêem alguns dirigentes petistas.

Wagner disse que não se arrependeu de ter feito aliança com o PMDB em 2006 e ressaltou a importância de ter aliados como o Partido Progressista (PP) que vem como o seu candidato a vice, Otto Alencar.

‘Ele é o orgulho da Bahia e do Brasil. Eu me orgulho muito, estamos juntos. O governo do Jaques Wagner é um exemplo para o País. O gasoduto do Nordeste e a construção da ferrovia oeste-leste só aconteceram porque tiveram o apoio de Jaques’, afirmou Dilma.

A pré-candidata à presidência também disse que, se for eleita, pode criar um Ministério do Empreendedorismo, para dar condições a micro e pequenas empresas que estão surgindo. As informações são do Correio


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