Direto da Praça

Créo Evangélico

A semana passada ouvi parte de um debate curioso sobre música popular e música gospel em uma de nossas emissoras de rádio. O programa, realizado de segunda à sexta no horário das 11 às 12 horas, pela Rádio Melodia é conduzido pelo pastor Gilaelson [creio que se escreve assim o nome do mediador]. As discussões giraram sobre a utilização ou não de músicas profanas em templos religiosos. O encontro transcorreu de forma inteligente e a maioria dos debatedores considerou o uso de músicas profanas como uma apelação vergonhosa. Como a Democracia assegura a todos o direito de opinião, um dos participantes disse ser favorável ao uso de músicas populares e confidenciou que alguns templos já estão usando até o Créo Evangélico. Sinceramente, fiquei curioso… Será? Será como esses evangélicos que ele mencionou cantam e dançam o Créo?

O Centro de Conquista

            Mais uma vez volto ao problema do nosso Centro Comercial. É impressionante o que está ocorrendo nas nossas artérias centrais. É urgente fazer um cateterismo nelas sob pena de em pouco tempo sofrermos um “entupimento” de mobilidade que nos levará fatalmente a um colapso urbano. A Travessa dos Artistas e a Praça da Bandeira parecem mais formigueiros humanos com pessoas andando atabalhoadas como se fossem um bando de idiotas caminhando sem destino. Dá pena…

Política Conquistense e baiana

            Conquista que estava quieta, meio adormecida, agora sinaliza com candidatos a Deputado para todos os gostos. É grande a lista de nomes se apresentando pela cidade. Resta saber quantos resistirão a uma campanha eleitoral caríssima como a nossa. Consultorias especializadas em gastos de campanha afirmam que para um candidato se considerar dentro do páreo, deverá ter em mente [e no Orçamento] que despenderá valores que girem em torno de dois milhões de reais para Deputado Estadual e três [milhões] para Federal. Sem capacidade de levantar recursos dessa monta, o cabôco deve se considerar apenas um mero Participante. Candidato é candidato (ou seja, é sempre um concorrente). Participantes são aqueles que tem os nomes lançados como bois de piranha ou carregadores de piano cuja função é “agregar valor” para a Chapa Majoritária. Geralmente entram na batalha, sabendo que suas chances são mínimas. Alguns, entretanto, são movidos por delírios e doses de infantilidade que os fazem mergulhar no mais patético Oceano das Ilusões.

Conquista: Terra de eleitor gozador

            Um conquistense gozador diz que o candidato José Serra está tendo dificuldades para encontrar o seu Vice porque Lula criou tantos empregos que tornou difícil a tarefa do ex-governador de São Paulo encontrar um desempregado (ah, ah, ah).  Aécio Neves diz que não topa de jeito nenhum. Tasso Jereissati também se recusa e insiste que prefere novamente se candidatar ao Senado. Claro que não vai faltar quem queira. O problema é sempre aquele: Quem Serra quer, não quer Serra. Quem quer Serra, Serra não quer. Durma-se com um barulho desses. Parece até um poema dadaísta. No meio do caminho havia uma pedra. Havia uma pedra no meio do caminho…