Direto da Praça

Comentários desagradáveis

O primeiro encontra Caroline Giuliani, filha do ex-prefeito de Nova Iorque [Rudolph] flagrada em uma loja da cidade subtraindo uma maquiagem [roubar é um termo muito forte] no valor aproximado de 100 dólares. Que pena! Moça elegante, estudada, de repente tomada por um espírito cleptomaníaco. Feio, muito feio passar a mão nas coisas dos outros. Por que isso? Só Deus sabe explicar. Rica, dizem que também bonita, estudante em Harvard e ladra. Meu Deus! Onde iremos parar? Ou será que não? Deplorável…

            O segundo comentário refere-se aos estudantes do Enem cujos dados foram indevidamente postados na Internet e causou o maior rebuliço. Sinceramente não sei por que tanto alarido. E questiono o bafafá porque a maioria [expressiva maioria] dos rapazes e moças expostos na Net é constituída de pessoas econômica, patrimonial e financeiramente de baixo poder aquisitivo. Quem vai querer cadastro de gente “dura”? Se alguma coisa preocupa é evitar que os picaretas de plantão possam utilizar os dados da moçada para torná-los “laranjas”. Aí é onde mora o perigo. Tirando isso, não vejo o fato como coisa grave. Na realidade a vida da gente anda tão devassada que pessoas e instituições conhecem  nossas vidas tanto quanto nós. Nem me preocupo mais com isso. Se alguém quiser o meu cadastro, pode pegar, eu informo sem a menor cerimônia. Aviso logo: tenho uma conta bancária que precisa de uns depósitos urgentemente. Por favor, senhores ricos, façam uma caridade a este necessitado escriba.

            O terceiro fica exatamente por conta dos ricos.  Quarenta magnatas americanos anunciaram doar 50% de suas fortunas para instituições filantrópicas espalhadas pelo Mundo. Isso é bom. Desses 40, os mais famosos são Bill Gates, David Rockfeller e Warren Buffet. O primeiro disse que vai “dar” apenas 28 bilhões de dólares [isso é que é fortuna e não essas migalhas que tenho, ah, ah, ah]. Às vezes fico pensando como eles foram geniais para ganhar tanto dinheiro. Mas, confesso, desvio logo meu pensamento  logo outro assunto para ocupar minha cabeça, senão fico pirado, invejoso e deprimido. Nunca tive juízo para juntar dinheiro. Sou burro. Por isso admiro Silvio Santos. Este aprendeu ganhar dinheiro com tudo e com todos. Quem encosta-se a ele se dá bem. Até o cabeleireiro Jassa está rico. Ah, se eu fosse amigo de Silvio Santos! Positivo mesmo na atitude dos magnatas americanos é pensar na possibilidade de isto se tornar uma prática por parte de outros magnatas do mundo. Ninguém precisa de tanto dinheiro para viver. A felicidade é uma gota de orvalho numa pétala de flor. Dinheiro não compra felicidade, ajuda.

            Quarto e desagradável comentário: Mizael matou ou não Mércia Nakashima? Que diabo está havendo? Em Minas tem-se um assassinato sem corpo (Eliza Samudio). Em São Paulo há um corpo sem assassino? É isso? Um fato, porém deve ser enfatizado: Nossa Polícia está fraca de Investigação. A gente tem quase certeza, mas não tem provas reais, ou como dizem os especialistas, não se tem “provas contundentes, robustas” da consumação dos fatos.  A sociedade perambula seu pensamento dentro aquilo que psicólogos e sociólogos tratam como inconsciente coletivo e/ou intuições da psique. O conhecimento popular vai direto ao assunto e silenciosamente opina, por intermédio do sexto sentido, que todos os envolvidos tem culpa no cartório.

            Último comentário [também incômodo]. A última visita do governador Wagner à Conquista gerou um desconforto terrível. Não me perguntem por quê. Mas que a coisa gerou mal estar, lá isso gerou. Por outro lado e no mesmo dia, na caminhada do candidato Paulo Souto – centro de nossa cidade – a coisa não foi diferente. A comitiva do ex-governante praticamente se diluiu quando subiu a Rua Zeferino Correia em direção a Praça Tancredo Neves. O problema se explica porque neste logradouro está o comitê de um deputado candidato à reeleição e que é reconhecidamente amigo do ex-governador.  Os correligionários de outra candidatura [mas coligados ao senhor Souto] ao perceberem que estavam indo para o “escritório” do candidato-amigo receberam ordens e deram meia volta com uma sincronia impressionante. Em poucos segundos a comitiva se desfez e ficou reduzida a meia dúzia de gatos pingados. Paulo Souto, que vinha alegre e feliz à frente dos seguidores, sentiu na pele o que é ser um maior abandonado. Ficou visivelmente constrangido.  Quem não ficaria? Política não é brincadeira, meus caros. Cada um puxa sardinha para sua brasa. É isso aí…


Uma Resposta para “Direto da Praça”

  1. busy do Niemiec

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