Há 21 anos morria o cantor Raul Seixas

O Lomantão lotou em um show de Raul (Foto: Acervo de André Cairo)

Os biógrafos costumam dizer que Raul Seixas levou o rock às últimas consequências. Nos últimos anos de sua vida, mesmo sofrendo de pancreatite, ele não se afastou do consumo de exagerado de drogas e álcool. A doença levou à morte o Maluco Beleza aos 44 anos, no dia 21 de agosto de 1989. Para eles, a decadência perante o público, os problemas com empresários e gravadoras são problemas menores diante da sua relevância artística. Passados 21 anos, seus principais hits são conhecidos do grande público. O interesse pela obra de Raulzito reacende em novas gerações de fãs, que fazem questão de soltar a voz com o grito “Toca Raul”. Ainda hoje é possível ouvir o jargão em bares, pistas de dança e shows de rock. Um dos legados do roqueiro é parecido com o fenômeno que acontece com o “Rei do Rock” Elvis Presley: inúmeros sósias fazem questão de se vestir de forma idêntica a Raul e atuar fazendo covers do cantor. A sua confirmação, como mito do rock nacional, é frequente em homenagens no teatro, na TV, nas biografias e relançamentos de álbuns. A admiração pelo “Maluco Beleza” ultrapassa o rock. Chitãzinho e Xororó, Maria Bethânia,  Milionário e Zé Rico e Elba Ramalho já regravaram composições do baiano. Leia mais no Correio.


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