A articulação de cooperativas com os governos estadual e federal trará ganhos para os produtores de mandioca na Bahia nos próximos meses. Entre o final deste ano e o começo do próximo, pelo menos três fábricas de fécula de mandioca devem entrar em funcionamento, nos municípios de Laje, Vitória da Conquista e Ilhéus. Serão as primeiras unidades produtoras do tipo no Estado. Hoje, a fécula usada na Bahia é comprada de fábricas do Paraná. A Bahia já tem a terceira maior área plantada de mandioca do País. “Ficamos atrás apenas do Pará e do Paraná. Em produção, ficamos em segundo lugar, atrás do Pará”, afirma o secretário de Agricultura do Estado, Eduardo Salles, acrescentando que o plantio da mandioca está presente em todos os municípios. Com as novas fábricas, o incremento ao agronegócio. Em Vitória da Conquista, a fábrica que será gerida pela Cooperativa Mista Agropecuária de Pequenos Agricultores do Sudoeste da Bahia (Coopasub). A demanda gerada pela instalação das indústrias no agronegócio da mandioca, constituído em sua quase totalidade por agricultores familiares, chegará a cerca de 100 toneladas por dia nas unidades de Vitória da Conquista e Laje, e 12 toneladas em Ilhéus. A partir do segundo ano de funcionamento, a fábrica de Ilhéus demandará diariamente 32 toneladas da raiz. Os produtores vinculados às cooperativas – que, no total, ultrapassam a casa dos cinco mil – serão os principais beneficiados. As informações são do A TARDE.