Herzem Gusmão é entrevistado pelo A Semana

Herzem Gusmão é candidato a deputado federal pelo PMDB

Herzem Gusmão Pereira nasceu na Rua do Gancho, no Centro de Vitória da Conquista, no dia 02 de junho de 1948. Primeiro filho do casal Zilda e Onildo, já falecido, Herzem cresceu na Rua da Granja. Foi promotor de vendas da Mesbla e Codisman, além de gerente da Casa Forte Agência de Poupança e do Banco Econômico. Em 1968, aos 20 anos, fez um teste para a Rádio Regional, hoje Rádio Cidade. Aprovado, começava uma trajetória que, 10 anos depois, em 1978, culminaria, já na Rádio Clube, com o lançamento da Resenha Geral. Em pouco tempo, a Resenha se tornaria o mais importante programa de rádio de Vitória da Conquista. O nome teve origem no já extinto Resenha da Brahma, dedicado exclusivamente ao esporte.  Jornalista, Herzem Gusmão é formado em Direito pela FADITO e Pós-Graduado em Comunicação Social pela Uesb. É casado com a professora Luci Freire Gusmão e tem três filhos: Thaisy, Danilo e Herica.

Jornal A Semana – Por que o senhor deseja ocupar uma cadeira na Câmara Federal?

Herzem Gusmão – O município de Vitória da Conquista, desde a década de 40, manteve um deputado federal representando os interesses da região no Congresso Nacional. Na atualidade, com 205 mil eleitores, é inadmissível que a nossa cidade não tenha esta representação em Brasília. Sinto-me preparado neste momento para o exercício de um mandato na Câmara dos Deputados, na certeza que não irei decepcionar aqueles que confiarem a mim o seu voto.

AS – Como o senhor acha que pode contribuir com a implantação de políticas públicas nas áreas de educação e saúde na Bahia?

HG – O Brasil já possui bons programas nas áreas citadas, embora algumas distorções possam ser corrigidas. Na área da Saúde, por exemplo, a política estatizante elimina setores importantes da iniciativa privada que têm trabalhado com extrema competência. Na Educação, as salas multisseriadas e o critério de avaliação de desempenho do aluno precisam ser revistos. O que um deputado federal pode e deve fazer é também fiscalizar a aplicação dos recursos que são canalizados.

AS – O Brasil tem hoje um agravamento nas questões relativas à segurança pública, de que forma o legislativo pode contribuir para que esse problema seja resolvido?

HG – Estimulando e aprovando mais recursos para a Segurança Pública. A Bahia é um péssimo exemplo ao investir 110 milhões em publicidade e propaganda e apenas 22 milhões em Segurança Pública. Os baixos salários pagos a policiais civis e militares é outra questão que precisa ser lembrada. Sou a favor da aprovação imediata da PEC 300.

AS – Vitória da Conquista tem uma população superior a 310 mil habitantes, cerca de 205.600 eleitores, mas a representação política do município na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa do estado ainda é muito pequena, na opinião do senhor, isso se deve ao que?

HG – A pulverização de votos, que contempla candidatos que não têm compromissos com a cidade e região, gera um enfraquecimento político das forças locais. Isso se deve, por vezes, aos péssimos exemplos daqueles que após eleitos tiveram que renunciar mandatos para fugir de uma possível cassação. Me parece que nas eleições de 2010, a cidade tem apresentado nomes que poderão ser aprovados pela população. Cabe ao eleitor a escolha e a responsabilidade de eleger quem se propõe a defender os interesses regionais. Sou a favor do voto distrital.

 AS – Qual é a sua expectativa com relação às eleições deste ano para Presidente da República, Governo do Estado e principalmente para a sua eleição?

HG – Que o eleitorado brasileiro vote conscientemente. A nossa democracia é muito jovem e a cada eleição observamos que o povo exercita a prática democrática escolhendo os melhores. A aprovação da lei do Ficha Limpa é um bom sinal.


Uma Resposta para “Herzem Gusmão é entrevistado pelo A Semana”

  1. Jorge

    Concordo com Herzen. O caminho é esse e só depende de nós, Conquistenses. Fico indiganado com a falta de comprometimento do governo baiano para com V. Conquista – como uma cidade do nosso porte e importância reginal, pode fica dependendo de outras cidades, que são menores? Só mesmo na Bahia e com o PT. Sr. Prefeito, vereadores, deputados – e aí… O que os senhores acham disso e podem fazer para termos órgãos públicos tão importantes aqui em nosso território? E Herzem nem falou da Superintendência Regional da CAIXA que também fica em Itabuna, que nem PT é…

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