Marcelo Guedes é entrevistado pelo A Semana

Marcelo Guedes é candidato a deputado federal pelo PTC

Candidato pela coligação Vitória de Uma Bahia Que Tem Pressa, o fotógrafo Marcelo Guedes nasceu em Salvador (BA) em 1968. Atualmente mora e trabalha em Vitória da Conquista. Solteiro, com ensino fundamental completo, Guedes se filiou ao Partido Trabalhista Cristão em é candidato, pela primeira vez, a um cargo eletivo em busca de uma vaga na Câmara dos Deputados.

A Semana – Por que o senhor deseja ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa?

Marcelo Guedes – O meu desejo de ocupar uma cadeira no legislativo se deu a partir do momento que senti a necessidade de ter alguém que defenda as pessoas de tanto sofrimento e impostos, e as faça ser amenizadas. Essa é a primeira vez que estou me candidatando na esperança de pode ajudar a sociedade e por amor a Bahia. Quero ser o defensor dos humildes e dos fracos aqui fora, contra a desigualdade social, a impunidade e o abuso do poder, em cima dessa maioria esmagadora que somos nós os humildes e indefesos, quero ajudar a esclarecer os nossos direitos como cidadão e os deveres deles como políticos que são.

AS – Como o senhor acha que pode contribuir com a implantação de políticas públicas nas áreas de educação e saúde no Brasil?

MG – Por saber que hoje a área da educação e saúde está muito fragilizada e que uma das minhas metas de campanha é priorizar a educação e saúde com a criação de políticas públicas que realmente resolvam o problema da população brasileira e principalmente da população conquistense que para mim sofre muito com essa situação. Quero também abrir bem os olhos e os ouvidos da população alertando, para que os mais prejudicados (que são os professores e policiais, com salários defasados tendo que trabalhar horas e horas a beira de um colapso nervoso), exponham suas necessidades para que juntos possamos chegar a uma solução para essa Bahia linda  do  nosso Brasil.

AS – O Brasil tem hoje um agravamento nas questões relativas à segurança pública. De que forma o legislativo pode contribuir para que esse problema seja resolvido?

MG – Ações governamentais, sociais e comunitárias que fomentem o desenvolvimento social integrado e assegurem à população viver com o mínimo de dignidade e segurança; Universalização do acesso às políticas sociais básicas e, em especial, aos subsídios dos governos para as políticas de proteção às crianças e aos adolescentes em risco social; Definição de políticas de segurança pública que sejam eficazes na prevenção e na contenção do crime, coibindo-se a prática de arbitrariedades que tenham como pretexto a preservação da segurança e da ordem pública; Intercâmbio entre organizações de segurança pública e a integração dos sistemas de informação; Incentivo à reflexão sobre o poder da mídia de formar e deformar a opinião pública, quando interesses privados (de grupos ou pessoas) se opõem ao interesse público, ressaltando-se que ditos meios devem produzir e incentivar programas, entrevistas e debates de caráter educativo, visando prevenir a violência e a criminalidade

AS – Vitória da Conquista tem uma população superior a 310 mil habitantes, cerca de 205.600 eleitores, mas a representação política do município na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa do Estado ainda é muito pequena. Na opinião do senhor, isso se deve a que?

MG – Essa falta de representação Vitória da Conquista que é a terceira maior cidade do estado da Bahia se deve ao fato de que hoje há um descaso muito grade por parte dos partidos políticos com as pessoas que  querem  realmente trabalhar em favor da sociedade. Acredito que devemos investir nos jovens educando-os para uma política honesta e duradoura.

AS – Qual a sua expectativa com relação às eleições deste ano para presidente da República, Governo do Estado e, principalmente, para a sua eleição?

MG – Existem muitos desafios para os seres humanos; estima o Brasil ter todas as possibilidades em levar adiante a candidata à presidência da República pelo Partido Verde, Marina Silva, a qual sempre, na primeira oportunidade, endossa o fim do plebiscito. A campanha de Marina tem dois pontos cruciais para o atual pleito: Sua ideologia e a de sua legenda são bases para o discurso mais fomentado pela presidenciável, o crescimento atrelado ao desenvolvimento sustentável. Os últimos anos marcam a dupla gestão de Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 2002, e do atual presidente Lula, desde 2003. Essa polaridade muito tem incomodado.  Marina assim acredita que poderá marcar uma diferença em pleno século 21. Distante dos demais candidatos e com 10% nas pesquisas eleitorais, os eleitores que pretendem lhe conferir seu poder democrático poderão levar as eleições para o segundo turno ao computar possíveis votos de Dilma. Se isso acontecer, já no segundo turno, um apoio para um ou outro candidato (Dilma ou Serra) poderá definir quem será o próximo presidente. Obviamente, o parágrafo acima ilustra a situação atual com base nos estudos Ibope, Nada impede, realmente, mudanças de direção nas eleições.


Os comentários estão fechados.