Ricardo Marques é entrevistado pelo A Semana

Ricardo Marques é candidato a deputado estadual pelo PV

Ricardo Marques é natural de Vitória da Conquista, Bahia, 35 anos, administrador formado pela Uesb, pós-graduado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela UFBA e mestrando em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela UESC/IFBA. É Professor das Pós Graduações em Gestão Ambiental da FTC, Educação Ambiental da PósGrad e leciona Planejamento Urbano na Pós Graduação de Gestão Pública da Unigrad. É casado com a advogada e professora Évila Carrera. É filiado ao Partido Verde desde 1996, época em que militava no Movimento Estudantil da UESB. Atualmente é vice prefeito de Vitória da Conquista (Gestão 2009-2012) e exerceu a função de Secretário Municipal do Meio Ambiente até março de 2010, quando se desincompatibilizou por força da Lei Eleitoral.

 

1 – Por que o senhor deseja ocupar uma cadeira no legislativo?

Tenho uma trajetória de 15 anos no Partido Verde, legenda que defende o investimento no ser humano, que acredita na qualidade de vida e esta tem sido minha defesa desde que comecei minhas lutas políticas, nos movimentos sociais, na igreja, espaços de discussão que ajudam a compor a sociedade e discuti-la democraticamente. Tenho experiência administrativa, passei por vários setores da prefeitura, inclusive como secretário do Meio Ambiente. E mais recentemente, na última eleição, assumi a vice-prefeitura de Vitória da Conquista.

Tenho princípios e valores dos quais não abro mão, adoro minha cidade, acredito no dinamismo da região sudoeste e sei que tendo representatividades locais, temos muito mais chances de efetivar políticas que beneficiem estas pessoas. Enfim, disponibilizo o meu nome para poder realizar um trabalho em benefício de uma sociedade mais justa, com igualdade de oportunidades, trabalhando para vigorar o verdadeiro espírito de cidadania.

2 – Como o senhor acha que pode contribuir com a implantação de políticas públicas nas áreas de educação e saúde no Brasil?

Temos que qualificar os nossos profissionais, mas com certeza não podemos abrir mão de oferecer a estes homens e mulheres que cuidam de educação e da saúde, uma remuneração digna e boas condições de trabalho. O Brasil passa por um momento delicado neste aspecto, embora tenha avaTnçado em algumas questões. Avançamos em cursos superiores, em cursos de especialização, na expansão de instituições de educação de ensino privado, mas podemos melhorar muito a estrutura das escolas do ensino fundamental e médio. Quanto à saúde avançamos, depois recuamos, mas a verdade é que as pessoas ainda sofrem nas filas de espera e saúde é algo que não dá pra esperar. Então acredito que as ações nesta área devam ser mais eficazes, e temos esta possibilidade, a partir do momento que os investimentos, que são muito grandes, passarem a ser devidamente distribuídos e efetivamente utilizados.

3 – O Brasil tem hoje um agravamento nas questões relativas à segurança pública. De forma o legislativo pode contribuir para que esse problema seja resolvido?

O problema da segurança é uma espécie de bola de neve. Fecharam os olhos para questões como educação, deixaram as drogas invadirem e destruírem lares, tiraram dos jovens as oportunidades de crescimento pessoal,  e a cidadania das pessoas vem sendo violentada diariamente. Tudo isso é reflexo de dois elementos básicos: falta de investimentos nas pessoas e impunidade. Estamos pagando o preço.

Este problema não tem uma receita para ser resolvido e seria demagogia tratar disso como se fosse simples. Não é. Mas cabe ao legislativo criar as condições por meio de sua atuação, exigir a punição de quem deve à justiça e oferecer aos cidadãos qualidade de ensino e campanhas fortes contra o tráfico de drogas e armas, que vêm causando grande prejuízo ao país.

4 – Vitória da Conquista tem uma população superior a 310 mil habitantes, cerca de 205.600 eleitores, mas a representação política do município na Câmara dos Deputados e na Assembléia Legislativa do Estado ainda é muito pequena. Na opinião do senhor, isso se deve a que?

Está na hora de a população voltar os olhos e buscar eleger os candidatos da sua região. Esta é mais uma oportunidade, porque Vitória da Conquista sempre ofereceu grandes nomes na política baiana, tem esta tradição e está mais que na hora de votar em representações locais.

Então, cabe à população votar em quem conhece, que é da sua região, porque a cobrança pode acontecer olho no olho, diferente dos que vem aqui apenas para conquistar e votos e desaparecer.

É importante ressaltar, no entanto, que é preciso votar em quem tem compromisso, em quem tem vontade de trabalhar, em quem não quer fazer da vida política ferramenta para benefício próprio.  

5 – Qual a sua expectativa com relação às eleições deste ano para presidente da República, Governo do Estado e, principalmente, para a sua eleição?

O Partido Verde apresentou à sociedade, alternativas novas, como a Marina Silva, com uma trajetória muito rica, de mulher que venceu muitas barreiras para chegar onde está e que tem um projeto de crescimento para o país. E é neste espírito que temos também, concorrendo ao governo do estado, Luiz Bassuma, que possui um currículo respeitado, e o nosso candidato ao Senado, Edson Duarte, dono de um histórico político de muita luta. É por eles que estamos lutando e torcendo.

Quanto à minha eleição, estou confiante, com os pés no chão, porque é minha característica, mas com fé em Deus poderei ser eleito e representar com muita dignidade a região sudoeste e a Bahia, a quem devo muito e por quem tenho muita disposição para lutar.


Uma Resposta para “Ricardo Marques é entrevistado pelo A Semana”

  1. Catharina

    Sei que Ricardo é a melhor opção, para Deputado Estadual!!!!!!!

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