Reeleito neste domingo (3), no primeiro turno, o governador da Bahia Jaques Wagner (PT) acredita que “transparência” e “eficiência nos serviços públicos” constribuíram para os resultados desta eleição. Segundo dados da Justiça Eleitoral, Wagner recebeu 4.101.848 votos, o que representa 63,83% do total dos votos válidos no estado. “Atribuo esse resultado a quatro anos de trabalho e a um projeto político administrativo inovador para a Bahia, com mais transparência, democracia, diálogo, mais eficiência nos serviços públicos, na atração de novos investimentos e na geração de mais empregos”, afirma Wagner.
O ex-governador Paulo Souto (DEM), com quem Wagner disputou o governo outras duas vezes, teve 1.033.600 votos (16,09% do total de válidos), e o ex-ministro de Integração Regional Geddel Vieira Lima (PMDB) terminou a eleição com1.000.571 votos (16,08%).
Para os próximos quatro anos, o governador promete mais investimentos, principalmente, em saúde, educação e segurança. “Minha luta maior, meu foco central, que eu batizei de fazer uma Bahia de todos nós, é lutar para superar ou diminuir esse buraco da desigualdade social”, diz.
Disputa eleitoral
A disputa eleitoral na Bahia se deu com a divisão da coligação formada pelo PT com o PMDB nacionalmente. No estado, Lima concorreu com Wagner, dividindo o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a campanha, Lula pregou a pacificação do estado após a eleição e disse que o pleito é apenas “um episódio da nossa vida”. O presidente lembrou que Wagner e Lima foram aliados em 2006.
Wagner chegou ao final do seu mandato como um dos governadores de maior popularidade do país. Pesquisa Datafolha realizada em julho indicou que os baianos davam nota de 6,6 ao governo de Wagner, a segunda mais alta entre os estados que receberam a pesquisa (PE, BA, SP, RJ, RS, PR, MG e DF).
Wagner foi eleito governador pela primeira vez em 2006, com 52,89% dos votos, quando quebrou um ciclo de quatro mandatos consecutivos do PFL à frente da Bahia. Ele chegou ao poder depois de derrotar seu principal concorrente na disputa, o então governador Paulo Souto (PFL), lançado à política pelo senador Antonônio Carlos Magalhães (PFL) e que o havia derrotado quatro anos antes. Ele era governador quando ACM morreu, em julho de 2007, por conta de problemas cardíacos. As informações são do Correio.