O coordenador regional de polícia civil de Itapetinga, delegado Marcus Vinicius Oliveira, apreendeu R$ 1,5 mil em dinheiro em poder do delegado de Iguaí, Teodoro Sampaio Guimarães Neto, depois de receber denúncia de suposta extorsão do policial a uma vítima na cidade. Toda negociação, ocorrida na tarde dessa quinta-feira, 4, foi gravada em vídeo e testemunhada por dois agentes investigadores da 21ª Coorpin, onde o acusado é lotado. Depois que o policial recebeu o dinheiro, deixou seu gabinete na delegacia e saiu em um veículo, sendo seguido pelo coordenador, que o abordou e apreendeu a quantia. O delegado, que não esboçou reação, disse ao coordenador que o dinheiro é pagamento de uma dívida, resultante de um empréstimo ao denunciante. Embora mantido na função, o acusado responderá a inquérito regular e processo administrativo, que será concluído no prazo máximo de dois meses. O nome da suposta vítima da extorsão não foi revelado. O interrogatório de Teodoro Neto ainda não foi marcado. A equipe de A Tarde tentou falar com acusado, mas ele não foi localizado na delegacia. O delegado é o mesmo que, em maio deste ano, bateu de frente com o deputado Valmir Assunção (PT), ao negar receber o político em seu gabinete, após manter presos por 15 dias um grupo de oito pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), sob o argumento de porte ilegal de armas. Em dezembro de 2006, outro episódio de repercussão envolveu o delegado. Acusado de abuso de autoridade e invasão da delegacia local, ele manteve o estudante Jadson Silva Moreno ajoelhado em via pública, por cerca de 15 minutos, sob a mira de um revólver. O suposto crime de abuso de autoridade ocorreu no município de Santa Cruz da Vitória, sul da Bahia, a 250 quilômetros do local de trabalho do delegado. Testemunhas afirmaram que o policial teria decidido abusar do seu poder de polícia depois que tentou, sem sucesso, fazer uma ultrapassagem no veículo dirigido pelo rapaz. As informações são do A TARDE.
Uma Resposta para “Iguaí: Delegado é acusado de extorsão”
Adelson
o tal delegado já tem histórico de crimes, a pergunta é, senhor governador porque esse servidor continua a trabalhar? a sociedade não quer esse tipo de policial não.