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Breve histórico do Superlar
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Por Luís Fernandes
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A partir de 1966 acontecem os primeiros momentos do Grupo Superlar, concretizando década a década seu posicionamento no varejo regional. A história começa a ser contada em dezembro de 1950 e dá-se com a vinda de Pedro Francisco de Moraes Filho a Vitória da Conquista com o propósito de abrir um negócio próprio, com estrutura forte e sólida, diferente dos comércios aqui instalados. Fundou um armazém de estivas sob o nome comercial de Morais & Cardoso, tornando-se na mesma época sócio-fundador da “Fábrica de Sabão Teiú”. Instalou a casa de ferragens, de material elétrico e de construções com o nome de CIFER, na Praça 9 de Novembro. Pedro Francisco de Moraes Filho nasceu em Guanambi no dia 23 de setembro de 1926. Dezesseis anos depois de sua vinda, com a experiência e recursos financeiros provenientes de seu trabalho no comércio, decide abrir um supermercado, com algo inovador, incomum na cidade. O nome fez referência direta ao objetivo planejado: ser um Super-Mercado, um Super-Lar. No dia 2 de setembro de 1966, na Rua Sete de Setembro, o Sr. Pedro Moraes inaugura o Superlar, que depois seria chamada de Loja 1, com grande variedade de produtos. O sucesso da primeira loja proporcionou a expansão do negócio, viabilizando a abertura de outras na cidade e região nas décadas de 70 e 80.
Dia da inauguração da Loja 11 do Superlar (no detalhe:
a Avenida Rosa Cruz ainda no “chão batido”, sem asfalto)
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Após 14 anos de experiência o Sr. Pedro Moraes, percebendo a crescente mudança e novas necessidades da população, promove a abertura do primeiro supermercado de grande porte da região, localizado próximo a “Escola Normal”. Era a Loja 11 do Superlar, inaugurada em 1980. Com enorme variedade de produtos, em loja ampla com estacionamento para os clientes, esse novo formato inaugurado em Conquista surgiu como novidade na região. O sistema de auto-serviço já havia sido adotado com a Loja 5 (situada na Avenida Crescêncio Silveira, próximo ao “Mercadão”), e a necessidade em atender a crescente demanda populacional torna-se foco, como modelo estratégico para evolução e aprimoramento do negócio.
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Pedro Moraes (ao centro) observa sua mãe
(à direita) e o prefeito Raul Ferraz (à esquerda)
decerrarem a fita de inauguração do Superlar
Loja 11
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A expansão começa a partir daí, percebida claramente ao final da década de 1970, onde o grupo Superlar já contava com cerca de 30 lojas em sete cidades da região Sudoeste da Bahia (a rede cresceu e, nos anos 80, já existiam filiais em Itambé, Itapetinga, Barra do Choça, Planalto, Poções e Jequié), inclusive a maior da cidade de Jequié, situada na Avenida Rio Branco (hoje Biblioteca Municipal). Na década de 1990 o momento conjuntural político desfavorável ao crescimento da economia nacional motivou mudanças estratégicas do grupo. E a rede Superlar Supermercados começou a se retrair até fechar suas lojas (umas foram vendidas para igrejas, outras continuam como supermercados e algumas alugadas).
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Bateria de caixas do Loja 11. No detalhe os
“jalecos verde e branco” dos funcionários
do Superlar. Existia ainda o jaleco azul
(que era dos chefes de seção)
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Com a reestruturação em vigência, a sede e antiga distribuição situada na Rua Juracy Magalhães tornou-se escritório da família para gerir outros negócios. O comando presidencial passara às mãos do filho mais velho, Pedro Francisco de Moraes Neto, o “Pedrinho”, que, após voltar dos Estados Unidos (onde passara uma boa temporada) assume os negócios da família e os administra até hoje no endereço da Juracy Magalhães, principalmente após o falecimento de seu pai.
5 Respostas para “Grandes empresas de Vitória da Conquista”
Plácido
boas lembranças do superlar. O ketchup “aguado” da lanchonete do loja 11 com pastel de forno até hoje dá água na boca. Pena que os atendentes da lanchonete da loja 5 levavam horas pra resolverem atender um reles molequinho como eu. Uma pena ter acabado o superlar.
cristiano freitas
Que saudade do tempo que eu e meu pai íamos as compras na loja do bairro brasil! comiamos os biscoitos que boa lembrança!
yuri
Quem não pegou um paozinho de queijo daquela “ilhazinha” dos biscoitos que atire a primeira pedra!!!!
Marcelo
Ameeeei a matéria…sujiro mais outras, principalmente com mais fotos.
Moro no Rio à 15 anos, amava passar ‘no loja 11’ para comer um X-TUDO antes de ir para a o ‘GOTI”, Abdias Meneses..Boas lembranças.
Parabens Anderson, faz mais matérias dessas.
Marcelo
RGS
O empreendimento comercial foi tão bom para estimular ainda mais o comércio conquistense – Muitos supermercados adotaram o mesmo sistema,que vem a partir daquele modêlo de supermercado, atualizando-se e inovando a cada dia.