.
Por Luís Fernandes
.
Em 1983 o Estado da Bahia incluiu em seu orçamento a construção de um centro cultural em Vitória da Conquista. A falta de local adequado para sediar a instituição (já que a prefeitura ofereceu um terreno onde hoje se localiza a URBIS VI) fez com que a Fundação Cultural do Estado da Bahia cogitasse na transferência do projeto para Jequié-BA, fato muito debatido pelos políticos e artistas da cidade, inconformados com a perspectiva da perda. O prefeito J. Pedral sugeriu a transferência do terreno da Casa da Cultura, que breve voltaria ao próprio município, quando vencia o comodato, com prazo de construção de 10 anos, vez que a Casa da Cultura não dispunha de recursos para, sequer, murar o terreno. A Casa da Cultura doou o terreno, com aprovação da Câmara de Vereadores, constando em escritura pública, registrada no Cartório do 1º Ofício de Registro de Imóveis, cláusula destinando uma sala para a doadora e outra para a Academia Conquistense de Letras. Construído entre 1985 e 1986, no governo João Durval Carneiro, tendo como secretário da Educação e Cultura Edivaldo Boaventura, presidente da Fundação Cultural, Olívia Barradas, o centro de cultura passou a funcionar experimentalmente a 14 de setembro de 1986, quando foi nomeado diretor Massimo Ricardo Benedictis. Sua inauguração oficial ocorreu a 11 de março de 1987. A presidente da Fundação Cultural – Olívia Barradas – e o sub-secretário da Educação, Remy de Souza, inauguraram o Centro de Cultura Governador João Durval Carneiro. Em 1987, no governo Waldir Pires, sua denominação foi mudada para Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, homenageando o poeta que residiu por muitos anos em Vitória da Conquista. Era secretário da cultura José Carlos Capinan. Em 1994 uma placa foi afixada no local, dando conta da mudança de nome, na gestão do diretor Geraldo Moreira Brito (Geraldo Sol).