Deu na revista Veja: o juiz Jayder Ramos de Araújo, da 7ª Vara de Família do Distrito Federal, determinou que o corpo do deputado Luis Eduardo Magalhães, falecido em 1998, seja exumado. O objetivo é coletar o DNA “de seus despojos e compará-lo com o do adolescente”, diz a matéria que ocupa as páginas 90 e 91 da edição nº 2194, de 08 de dezembro de 2010, da Veja. O jovem ao qual a sentença se refere tem 16 anos e seria filho natural de um caso extraconjugal de Luis Eduardo com Siméa Maria de Castro Antun, uma acriana radicada em Brasília. Eles se conheceram durante uma convenção do antigo PFL (hoje DEM) na capital federal, na qual a moça trabalhou como recepcionista. Quatro dias depois do evento, Siméa passou a trabalhar como assessora no gabinete do deputado e dois meses mais tarde, ela foi morar no apartamento funcional do parlamentar, de onde saiu em 1994, depois que descobriu que estava grávida, relata a reportagem de Veja. Ainda segundo a revista, os Magalhães chegaram a ter uma reunião com Siméa e até sugeriram que o adolescente passasse a receber uma pensão de R$ 10 mil por mês. Siméa e o filho acharam pouco e “decidiram entrar na Justiça com a ação de reconhecimento de paternidade e com outra para incluí-lo entre os herdeiros de ACM”, conta a revista. Como os três filhos legítimos de Luis Eduardo – Paula, Carolina e Luis Eduardo Filho – se recusaram a atender à convocação da Justiça para a coleta de material genético, o juiz decidiu pela exumação do corpo do deputado. “Os filhos de Luis Eduardo recorrem da sentença”, conclui a reportagem de Veja.
Justiça determina exumação do corpo de Luís Eduardo
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