Usuário paga pedágio e reclama da conservação

Houve boa fluidez nas praças de pedágio, mas trânsito ficou lento em alguns trechos (Foto: Nilton Gonzaga | A Tarde)

No primeiro dia de cobrança do pedágio na BR-116 (Rio – Bahia), o trânsito ficou lento em alguns trechos por causa dos trabalhos de reforma da estrada, com máquinas e placas na pista. O fluxo médio é de 8 mil veículos por turno, entre motos e caminhões pesados. De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a previsão é de até 40% de acréscimo nesse volume nos próximos dias devido a férias e festas de final de ano. São cinco praças de cobrança, em Rafael Jambeiro, Brejões/Nova Itarana, Jequié, Planalto e Vitória da Conquista. Na maior parte da rodovia tarifada houve fluidez, com espera de pouco mais de um minuto entre a parada obrigatória para pagamento da taxa e posterior liberação dos veículos. Rapidez mesmo só na pista destinada ao Viafácil, dispositivo que faz a leitura das informações do veículo, sem a necessidade de parada, e envia o boleto de cobrança pelos Correios. Somente uma das seis pistas na Praça de Manoel Vitorino ainda passava por manutenção preventiva, devendo ser liberada ainda hoje. Cada praça possui oito pistas, sendo quatro para o sentido Norte e quatro para o Sul; duas exclusivas para cargas especiais (como contêineres e peças pesadas). O asfalto central está em bom estado de conservação e bem sinalizado, vertical e horizontalmente, com placas de advertência, quilometragem percorrida e com os valores das tarifas. Não se pode dizer o mesmo do acostamento após Manoel Vitorino. “Está todo estragado, com pouco espaço para uma parada rápida. Vamos ver se a empresa cumprirá com as obrigações para justificar a cobrança do pedágio”, reclama o motorista Aécio Andrade Silva, 44 anos. Nesta terça-feira (7) veículos da concessionária Viabahia prestavam socorro mecânico a um motorista em Poções, enquanto outra equipe recolhia um cavalo solto na rodovia. Além desses serviços, a concessionária disponibiliza guincho e resgate médico. “Como a gente vai poder acionar se não existe telefone na estrada e em muitos lugares o celular não funciona?”, observa o motorista Neizio da Silva.

(Juscelino Souza | A Tarde)


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