Magazine Aracy (hoje Spaço Xis) vendia,
entre outras coisas, bicicletas Monark
e Caloi, geladarias Cônsul e Prosdócimo
e televisores Colorado e Telefunken
Magazine Aracy foi inaugurado em 1941
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Por Luís Fernandes
A História do Magazine Aracy começa com a chegada de Eurípedes Cairo dos Santos em Conquista no dia 3 de agosto de 1938. Ele foi o primeiro Cairo a chegar nesta cidade de uma série de irmãos (a maioria comerciante). Nasceu no dia 8 de maio de 1922 na “Fazenda Patagônia”, município de Ituberá (BA). Em 1936 trabalhou na firma de Epifânio José Filgueiras em Taperoá (BA). Dois anos depois esta firma transferiu-se para Conquista e instalou-se na Rua da Moranga (hoje Siqueira Campos) com a denominação de “Casa Nova”. Oito meses depois mudou-se para o antigo “Beco da Tesoura” (hoje Travessa Lima Guerra), para o prédio onde funcionou a oficina gráfica do “O Jornal de Conquista”, de Aníbal Lopes Viana (hoje “Casa do Livro”). Em 1º de junho de 1941 tornou-se sócio do próprio Filgueiras, com a abertura de uma filial com o nome de “Casa Aracy”, na antiga “Travessa do Comércio” (hoje Alameda Ramiro Santos). Um ano depois comprou a parte do sócio e tornou-se sócio de seu irmão Lourival Cairo de 1941 a 1947. Em 1942 vieram os irmãos Argemiro e João Cairo e em 1944 Gildásio e Osmário. Aí compraram o “Salão Azul” de Agenor Freitas na “Praça da Piedade” (hoje 9 de Novembro). No decorrer dos anos a antiga “Casa Aracy” foi mudando de nome, passando a “Magazine Aracy” (de 1944 a 1966) e “Magazine e Armarinhos Aracy Ltda.” a partir de 1966 até ser vendido para o pessoal do “Spaço Xis”. Em 1955 tornou-se sócio de Eurípedes o seu concunhado Altamirando Aurino Novais Silva.
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Loja de Epiphanio José Filgueiras (hoje “Casa do Livro”):
daqui saiu o “Magazine Aracy”
Uma Resposta para “Lojas do passado”
Bruno Cairo Vilela
Ola, sou neto de Euripedes Cairo dos Santos, adorei a reportagem, sobre a historia da casa comercial do meu avo, ele realmente foi um icone na historia dessa cidade, um grande empresario,na reportagem ocorreu apenas uma falha, o ponto comercial continua sendo da nossa familia, e nao vendido como foi mecionado na reportagem.