Nem clone, nem genérico

Por Eduardo Moraes

Carregamos no peito, com muita honra e orgulho, o nome da nossa terra Vitória da Conquista. Representamos e já fazemos ecoar longe a força, coragem, o empreendedorismo, a capacidade de trabalho com afinco, inteligência, inovação, beleza, alegria, graça e elegância dos conquistenses. Não por acaso, todos que aqui chegam para trabalhar, se encantam e terminam adotando nossa cidade como sua pelo dinamismo econômico, a forma acolhedora e tratamento dispensado por seus anfitriões.

Temos como origem a Associação Desportiva Primeiro Passo (ADPP), a qual desenvolveu através do futebol, por mais de cinco anos, importante trabalho de cidadania e inserção social de centenas de jovens carentes da nossa cidade. Fundado em janeiro de 2005, o Esporte Clube Primeiro Passo Vitória da Conquista (ECPP) – com todo merecido respeito ao centenário Esporte Clube Vitória de Salvador – não tem qualquer relação com a agremiação co-irmã. Ao criar o Esporte Clube Vitória da Conquista, nome registrado em nosso CNPJ, não houve qualquer referência com o Leão da Barra.

Portanto, nem clone nem genérico. Somos originais e, como símbolo dessa originalidade, adotamos o bode como mascote, outra referência regional de humildade, persistência, força, companheirismo, resistência às situações mais inóspitas que possam advir.

Em tempo de combate a todo tipo de discriminação, preconceito, xenofobia ou tratamento pejorativo que achincalhe, banalize, incite ou desperte qualquer comportamento politicamente incorreto, estranhamos a insistência de alguns segmentos da mídia da capital em tentar diminuir a importância de Vitória da Conquista para a Bahia e o Brasil, se referindo de forma contumaz ao nosso clube como genérico ou clone.  Alto lá, não somos cópia. Somos originais como o povo e a história de Vitória da Conquista.

Eduardo Moraes

Vice-Presidente do Esporte Clube Vitória da Conquista


Uma Resposta para “Nem clone, nem genérico”

  1. Cesar Damascena

    Concordo com voce meu caro amigo Eduardo, infelizmente estas coisas ainda acontecem em pleno século XXI, alguns idiotas que se escondem atrás das redações na capital baiana, não conhecem nada da história do futebol do interior e ficam rotulando os clubes que vem se dedicando ao máximo para quebrarem as poderosas equipes da dupla Ba-Vi.

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