“Falta algumas agências não se omitirem”

Foto: Blog do anderson
O major da Polícia Militar Múcio Vasconcelos, é comandante da 77ª CIPM
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No último dia 1º de fevereiro,  um assalto a cliente em frente à agência do Banco do Brasil, na Praça Barão do Rio Branco, Centro de Vitória da Conquista,  retomou as discussões sobre a segurança bancária. Para falar sobre o assunto, O Piquete Bancário entrevistou o comandante da 77ª Companhia da Polícia Militar, Zona Leste, major da Polícia Militar Múcio Vasconcelos.
 
Como a polícia militar explica essa abordagem, seguida de roubo de R$ 16 mil de um cliente?
 
Em nossa cidade, não há registros contínuos de saidinhas bancárias como ocorre na capital. Nesse caso isolado, o elemento foi oportunista e conseguiu levar o malote do cidadão. Infelizmente, a nossa patrulha não passou no momento e não fomos acionados de imediato, sendo pegos de surpresa por um fato de oportunismo. 
 
O sistema de monitoramento da Polícia Militar tem sido eficaz?
 
Nós temos um policiamento voltado para a segurança da área bancária, inclusive com vídeo-monitoramento. Há uma equipe preparada para captar todas essas imagens e qualquer ação delituosa. Infelizmente, nós não podemos fazer as aberturas dos arquivos porque o direito da imagem pertence ao indivíduo.  Em caso de ele estar em situação de suspensão, é levado o fato à Polícia Civil que é quem faz  o levantamento em cima daquele indivíduo para assim provar que ele foi o causador do ato delituoso. Nós estamos fazendo a ampliação do sistema, temos algumas câmeras com alguns defeitos técnicos, mas estamos fazendo a reparação e ampliando todo o nosso parque de informática. Temos 24 câmaras em operação, das 30 existentes. E seis estão com problemas técnicos. 
 
Quais são as dificuldades enfrentadas?
 
Temos que ter uma implementação maior do efetivo policial. Contamos com um planejamento de proteção de toda a área comercial e das lotéricas. Fazemos todo esse monitoramento, fiscalização e  patrulhamento. O que falta, muitas das vezes, são algumas agências não se omitirem e liberarem os seus espaços abertos para que a polícia possa auxiliá-los na questão da segurança. 

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