A “Velha Guarda” da Rádio Clube

Hérzem Gusmão (D), Daniel Nogueira (C) e Alcime Barros (E)

Radialistas no ar nas décadas de 70 e 80
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Por Luís Fernandes
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Em 1968 surgiu Hérzem Gusmão, que comanda sua “Resenha Geral” por longos 40 anos. Em seguida veio Edmundo Macedo (começou no Rádio em 1969) com seu programa musical, Samuel Oliveira com o programa “De tudo para todos”, Wilson Marcílio, na Rádio Regional, com notícias policiais transmitidas diretamente da Delegacia de Polícia, e Camponês, que comandava dois programas sertanejos (um na Clube AM e outro na Clube FM).
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Samuel Oliveira
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Zé Gandula, que entrou na Rádio Clube como sonoplasta, acabou tendo seu próprio programa: o “Rolando a Bola”, que tratava do esporte amador da cidade. Enyl Lemos também passou a ter um programa semelhante. Da velha guarda da Clube destaque ainda para Daniel Nogueira, Alcime Barros e José Filho.
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Camponês
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Outros que marcaram época no Rádio foram: Tempero, que comandava um programa de samba e que morreu num acidente automobilístico na Avenida Frei Benjamin; Luiz Cláudio, comunicador e empresário artístico, que também faleceu tragicamente por afogamento; e Oliveira Neto, que tinha um programa sertanejo na Clube e escrevia para o jornal de Aníbal Viana. Sua morte foi a mais trágica de todas: ele foi sequestrado em Conquista e torturado às margens do rio Catulé (próximo a Itapetinga) até a morte (seu corpo foi deixado na Praça Caixeiros Viajantes, em Conquista, para identificação).
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Wilson Marcílio

5 Respostas para “A “Velha Guarda” da Rádio Clube”

  1. Daniel Filho

    Me orgulho por meu pai fazer parte da história da Rádio Clube, mas me indigna a maneira como a saída dele foi, e como vem sendo, tratada pela direção da Rádio. Nogueira merecia o mínimo de consideração. Mas esperar o que de pessoas que não honram nem a própria casa, quanto mais um simples ser humano.

  2. Yuri

    Boa materia, Pra completar, podia ser feita uma materia sobre o rádio em Conquista.
    Com fotos de Herzem, Wilson, Alcime e do grande Jota Meneses.

  3. Rosemberg oliveira

    Boas lembranças radiofônicas, essas da saudosa Rádio Clube de Conquista Am. Estranhei, apenas, a falta de referência ao Gilson Moura e seu Programa Saber, levado ao ar sempre às 08:00h de todas as manhãs conquistenses, tendo como tema musical de abertura o lindíssimo Molto allegro (1º Movimento) da Sinfonia 40 de Mozart. Aliás, foi nesse maravilhoso ambiente midiático de então que eu – reles curioso musical de nascença e andanças contínuas – tive o meu original contato auditivo com a música deslumbrante de Elomar Figueira Mello, menestrel ao qual ainda hoje presto vassalagem.

  4. Rosemberg Oliveira

    Boas lembranças radiofônicas, essas da saudosa Rádio Clube de Conquista AM. Estranhei, apenas, a falta de referência ao Gilson Moura e seu “Programa Saber”, levado ao ar sempre às 08:00h de todas as manhãs conquistenses, tendo como tema musical de abertura o lindíssimo Molto allegro (1º Movimento) da Sinfonia 40 de Mozart. Aliás, foi nesse maravilhoso ambiente midiático de então que eu – infante curioso musical de nascença e andanças contínuas – tive o meu original contato auditivo com a música deslumbrante de Elomar Figueira Mello, menestrel ao qual ainda hoje presto vassalagem.

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  5. Dr. Afranio Garcez

    Caro Anderson. Através deste comentário, apresento os meus parabéns pela exclente matéria, que além do aspecto histórico, espero que, que sirva de fonte mais aprofundado pelos estudantes dos cursos de História e Comunicação. Algumas pessoas me perguntam qual o meu partido político, e eu sempre costumo responder: O sigla do meu partido político é Partido de Defesa de Vitória da Conquista, que além de ser a minha cidade natal, é o meus estado, inclusive de espírito, e o meu País. Nessa bela reportagem além do cunho histórico, também se verifica uma bela e justa homenagem aos excelentes e grande comunicadores do mais importe meio de comunicação ainda existente no País que é o rádio. Pessoas da minha idade ainda sentem saudades de programas como “Alegria nos Bairros” “Música e Alegria Kolinos” etc. que fazia verdadeiramente a alegria da meninada. Sei que não foi proposital mas nessa homenagem ainda cabe a fotografia de J. Menezes, Gilson Moura dentres outros. Também é necessário que você em breve consiga um retrato do saudoso Oliveira Neto e també do “Tempero”. O resgate histórico dá credibilidade ao passado, realça o presente, e assegura o futuro. De parabéns, portanto, pois já fazia muito tempo que não era postado nos nossos blog’s uma reportagem de tamanha importância como essa. De parabéns aos homenageados ainda vivos, à memória daqueles que já se foram, e aos seus familiares, inclusive a minha dileta e sempre atenciosa Prof. Drª Lara, a nossa querida Larinha, filha mais velha do saudoso Oliveira Neto, e que hoje é uma das maiores educadoras de Vitória da Conquista e do Brasil.
    Dr. Afranio Garcez.

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