Edmundo da Silveira Flores

 
Edmundo largou a batina para ser pai de dez filhos

De quase padre a um dos primeiros motoqueiros de Conquista
  
Por Luís Fernandes
  
Edmundo Silveira Flores nasceu no dia 20 de dezembro de 1911, filho do major Elpídio dos Santos Flores e Sofia Quinta da Silveira Flores (irmã de Dr. Crescêncio Silveira). Seu nascimento foi noticiado no primeiro órgão de imprensa desta cidade, o jornal “A Conquista”, edição de 25 de dezembro de 1911. Aos 18 anos foi concluir seus estudos na Europa frequentando na Espanha o “Seminário de Oya” e em Portugal o “Mosteiro de Guimarães”, na província do Minho, colégio dos jesuítas. Aprendeu letras clássicas – latim, grego e hebraico – na “Escola Apostólica de Baturité”, no Ceará. Estudou inglês, francês, italiano e espanhol na Europa. Por isso, em suas viagens pelo “Velho Continente”, não precisava de guia.
Luiz Albano, ainda menino, numa moto do pai
 

Descobriu, no entanto, que sua vocação não era vê-lo de batina como um jesuíta, e aos 22 anos retornou ao Brasil e casou-se aos 24 anos com D. Jacy Santos Flores, com quem teve dez filhos (a ex-diretora do Centro Integrado, Maria Consolata, esposa do engenheiro Mário Seixas, o empresário Luiz Albano, os gêmeos Roberto e Robério – o “Roberão” do “Carrascão”, o médico Luciano, o engenheiro Marcelo, o engenheiro agrônomo Eugênio, o comerciante Edmundo Júnior (in memorian), a administradora de empresas Margarida e o cantor Tonton Flores.

 
Edmundo trabalhou como Coletor Federal por
mais de 20 anos e aposentou nesta função
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Introdutor da motocicleta em Conquista, adquiria as robustas “Zundapp” alemã, “Sun Bean” inglesa e “Harley Davidson” americana, andando pela cidade com o velho Cassiano Santos na garupa. Era irmão do ex-prefeito Edvaldo Flores. Edmundo faleceu no dia 8 de julho de 1994.   
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