Uesb: Zé Raimundo sai em defesa de Wagner

Foto: Brumado Notícias

Em Brumado, na noite desta sexta-feira (1º), o deputado José Raimundo Fontes (PT), falou ao Brumado Notícias sobre a situação das Universidades baianas, que pararam nesta semana por melhorias salariais. O parlamentar saiu em defesa ao Governador Jaques Wagner (PT), que segundo ele chegou a encaminhar uma boa proposta, mas os docentes recusaram em última hora. “O Governador assumiu e está disposto a atender a incorporação de 70%, o que significa 20% de salário real nos próximos quatro anos, seria mais ou menos de 6% a 7% a cada ano, fora o reajuste do servidor. Esse acordo foi entabulado em dezembro, mas na hora da finalização houve uma discordância entre o movimento docente e a Secretária de Educação. A outra demanda que o movimento está colocando é sobre o contingenciamento do Governador. Ora, o contingenciamento foi feito no orçamento, não foi supressão do orçamento, foi um contingenciamento para aguardar esses primeiros meses ai, o cenário econômico e tributário do Estado”, disse Fontes.


4 Respostas para “Uesb: Zé Raimundo sai em defesa de Wagner”

  1. Adelson

    quando se estar do outro lado, se diz o que é mais conveniente, Zé não diga besteira p/ não perder a credibilidade que vc tem com o povo conquistense.

  2. Sérgio

    Este valor de 20% depende do número e tipo de gratificações que o professor recebe. Aqueles que não recebem gratificações, não terão nenhum aumento. Aqueles que só recebem gratificações temporárias, também não terão aumento. 20% é o valor máximo do reajuste, e não o médio.

    Além disso, mesmo nos (poucos) casos em que o aumento realmente chegar a 20%, ele não pode ser considerado real, pois não leva em consideração a inflação do período.

    Como o governo impôs uma cláusula absurda, pela qual os professores abrem mão de qualquer outro reajuste durante o período de 4 anos em que será feita a incorporação, o aumento *real* será então bem menor que 20%, muito provavelmente nulo, se a inflação anual ultrapassar o reajuste.

    Quanto ao contingenciamento, a fala do deputado não faz sentido também. Como a UESB vai, por exemplo, cortar os gastos com energia elétrica em 60% (como quer o governo)? Os cursos noturnos vão funcionar a luz de velas? Quando o professor for tirar fotocópias de provas ou de algum material didático, ele vai fotocopiar só 40%? E os outros 60% dos alunos, ficam sem?

    Uma coisa é contingenciar a verba da ALBA, onde o pessoal torra um monte de dinheiro. Outra coisa é contingenciar a verba das universidades, onde tudo já é controlado.

  3. Teles araújo

    Senhores leitores do Blog do Anderson, a arte de falar e não deixar claro a real situação é realmente um dom dos políticos. O deputado José Raimundo Fontes (PT) deixa claro que também possui esse dom quando comenta em sua entrevista que o excelentíssimo governador Jaques Wagner (PT) encaminhou uma boa proposta aos docentes mas os docentes recusaram em última hora.

    Pergunto: Porque ele não comentou qual o motivo da recusa dos docentes?

    Caro deputado José Raimundo Fontes, da próxima vez que você tratar desse assunto, peço com todo respeito, que fale o motivo que levou os decentes a recusar a proposta do excelentíssimo governador Jaques Wagner. Caso não saiba, eis ele: na reta final das negociações, depois de cumpridas todas as etapas do processo (discussão, análise, reuniões e assembléias), e já no momento da assinatura do acordo salarial, o governo decidiu incluir uma cláusula inaceitável no documento final: as futuras reivindicações acordadas e que implicassem em impacto financeiro somente teriam seus efeitos vigentes a partir de 2015.
    Isto significa que os salários dos docentes ficariam congelados pelos próximos quatro anos e tal absurdo não foi cogitado em nenhum momento da negociação.

  4. Cristine

    É pura demagogia! O deputado é apenas mais um na imensa lista dos políticos baianos…
    Que pena, pois parecia alguém tão preparado para ocupar uma vaga na Assembléia Legislativa do Estado da Bahia…
    Mas como o eleitor se engana.

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