Os professores da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia decidiram após assembleia nesta terça-feira (5) entrar em greve por tempo indeterminado. A paralisação começa a partir desta sexta-feira. As principais reivindicações dos professores são a revogação do decreto 12.583, de fevereiro, que restringe o orçamento da universidade, e a retirada do acordo proposto pelo governo de uma cláusula que determina que os professores só podem apresentar novas queixas e reivindicações em 2015. Esta cláusula, segundo os professores, foi apresentada no último momento durante negociações salariais em dezembro do ano passado. A Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) está com indicativo de greve e tem assembleia na quinta-feira; a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) também está com indicativo de greve. Somente os professores a Universidade Estadual da Bahia (Uneb) não tem um calendário com previsão de paralisação até o momento.
5 Respostas para “Uesb: Professores em greve por tempo indeterminado”
wesley
Não entendo como 126 Professores podem decidir por 1.114, não me parece representativo, deveria haver um quórum mínimo.
Tambem não entendi por que a assembleia foi realizada em Jequié, já que a maioria dos professores então em Vit da Conquista.
marilia flores
Deixe-me tentar explicar: a UESB é multicampi, funcionando em Vitória da Conquista, em Jequié e em Itapetinga, portanto as assembléias do sindicato são realizadas de forma alternada, cada vez em uma cidade. A cada assembléis, é providenciado, pelo sindicato, um ônibus para transportar professores de cada um dos campi para o local da assembléia, seja em Vitória da Conquista, em Jequié ou em Itapetinga. Entendeu a questão do lugar? Então deixe-me explicar a questão numérica.
Todos os professores associados à ADUSB são convidados a participar e acompanham o teor das assembléias regularmente. No entanto, nem sempre todos podem comparecer. Na prsente situação, o acompanhamento da pauta de reivindicações vem sendo feito continuamente, e já era esperado o desfecho da greve, na ausência de negociação adequada com o governo do Estado.
Assim, os 126 professores que votaram pela greve (ressalte-se que teve apenas 1 voto contrário)são extremamente representativos da coletividade dos professores da UESB, sendo esta uma DECISÃO LEGÍTIMA.
Entendido?
Aluno 2
126 = 11,31% de 1.114
Concordo com o colega.
Desculpe mas para mim 11,31% não é “extremamente representativo…”
Mas tem muitos Professores que nem comparecem à sala de aula, quanto mais em assembleia, e estou falando dos Concursados.
yuri
A Adusb e seus principais membros foram um dos maiores apoiadores da reeleição de Wagner!
Mais governista que essa gestão da Adusb, não tem!
Isso é só pra justificar o mandato e garantir a reeleição da atual gestão da Adusb.
Daqui a dois meses eles voltam com uma mao na frente outra atras sem conseguir nada a nao ser esculhambar a vida academica dos estudantes.
Alexandre Galvão: O maior TROLL da UESB desde a fundação da Adusb
Marcelo Amaral
Então, aluno 2, deixe-me completar o raciocínio de Marília Flores:
— Se o percentual de 11,31% não é representativo para esta decisão, como pode o percentual de cerca de 29% ter sido representativo para se eleger, em primeiro turno, o governador da Bahia em 2010?
Considere, em sua resposta, que o voto para governador é obrigatório, enquanto o voto sindical não é. Considere também os argumentos colocados por Marília Flores sobre a questão do lugar e sobre a participação dos professores.
Considere também que, na votação do indicativo de greve, em assembléia feita aqui em Conquista, a votação não foi diferente, em termos percentuais. Ou seja, a esmagadora maioria dos professores desejavam a greve.
Finalmente, não considere seu último argumento, que mistura alhos, com bugalhos. Se há professores descomprometidos com o ensino, é muito bom saber que eles também não participam do processo de decisões do sindicato.