Mobiliza Uesb rebate críticas

Em nota enviada ao Blog do Anderson, o Mobiliza Uesb, responde às declarações apresentadas no texto “Movimento Estudantil com Requintes de Ditadura”. De acordo o manifesto, alunos do curso de medicina foram apurar junto ao CEUAS (Coordenação do Centro Universitário de Atenção à Saúde) o impacto das paralisações no funcionamento do ambulatório.

Em resposta às declarações apresentadas no texto “Movimento Estudantil com Requintes de Ditadura” alunos do curso de medicina foram apurar junto ao CEUAS (Coordenação do Centro Universitário de Atenção à Saúde) o impacto das paralisações no funcionamento do ambulatório.

Os dados a seguir foram obtidos com a coordenadora do serviço de enfermagem do CEUAS Maria da Paixão Rocha Luz e com a funcionária Jane Alves Pacheco, segundo as quais o ambulatório continua a prestar seus serviços integralmente, oferecendo, inclusive, apoio a eventuais necessidades dos manifestantes.

O serviço ambulatorial é marcado com antecedência, ou seja, a unidade não realiza atendimentos emergenciais uma vez que não dispõe de meios adequados para tais situações. Assim, é inadequado dizer que o movimento expõe os pacientes a riscos imediatos, posto que a unidade trata apenas de condições de médio e longo prazo. Funcionários e estudantes que prestam serviços de saúde gozam de passe livre e atualmente os pacientes são informados no momento da marcação de consulta que a paralisação está ocorrendo e que eles tem todo o direito de atravessar a barreira.

No entanto, o movimento admite casos isolados nos quais pacientes foram prejudicados pelo bloqueio devido a dificuldades de locomoção. Tendo percebido este problema os manifestantes tentaram contorná-lo incentivando os carros cuja passagem foi liberada (funcionários e professores da agrotécnica e do CEUAS, moradores do Santa Marta e adjacências) a oferecer carona. Além disso, estratégias mais eficazes vem sendo utilizadas, tais como a mudança no posicionamento da barreira permitindo o acesso do transporte público, afim de interferir o mínimo possível no acesso dos pacientes ao ambulatório.

Por fim, incentivamos as pessoas a conferir pessoalmente a situação do movimento. Assembléias, abertas à sociedade, discutem ações e medidas adotadas na mobilização estudantil. Estas preocupam-se em evitar ao máximo os possíveis incômodos a pacientes e à população em geral.


5 Respostas para “Mobiliza Uesb rebate críticas”

  1. aluna da uesb

    “No entanto, o movimento admite casos isolados nos quais pacientes foram prejudicados pelo bloqueio devido a dificuldades de locomoção.”

    Parabéns aos que publicaram essa nota. Finalmente alguém demonstrou honestidade e nobreza. Admitir o erro e tentar solucioná-lo é o primeiro passo.
    Realmente, as consultas no CEUAS são ambulatoriais, o serviço não atende emergências, e isso foi dito no texto quando destacado que as consultas foram marcadas há meses.
    Ontem ainda haviam idosos andando a pé no sol para chegar as consultas, mas diante dessa nota, acredito que os militantes sérios estão tentando solucionar essa problema.
    Mais uma vez: Parabéns!

  2. aluna da uesb

    em todo movimento existem pessoas serias e pessoas que ficam so no oba oba parabens pelas pessoas serias desse movimento que estão tentando contornar a situação e reverter as criticas e ,que o movimento agora tome força e una todos os estdantes fazendo um movimento de forma respeitosa que creio que seja o objetivos das pessoas realmentes serias desse movimento e que cada um contribua a sua forma para melhorias em geral
    obrigada pela atenção

  3. ALUNO DA UESB

    as Pessoas que desejam realmente saber oq acontece deveria acessar o blog: http://www.mobilizauesb.blogspot.com ou então comparecer aos locais onde o movimento estudantil da uesb se encontra para observar com os proprios olhos o que realmente acontece no local, não acreditem em tudo que ouvem por ai, outra coisa enquanto professores que são pessoas que estão direta e inderetamente ligados as manifestações dos estudantes fazem uma carta de apoio aos estudantes veja a carta na integra no blog : http://www.mobilizauesb.blogspot.com/2011/04/apoio-docente-ao-mobilizauesb.html
    essas pessoas que ouvem falar do movimento estudantil que muitas vezes nem se quer esteve no local postam coisas sobre o movimento sem fundamento. teve problemas logico que teve, mas não foi um problema que acontece somente aqui, em qualquer movimento estudantil sempre existem problematicas a serem resolvidas e isso vem sendo feito com o maior cuidado. e acho q fatos isolados não tiram a legitimidade do movimento

  4. "Outra Aluna Da UESB"

    Acredito que houve um erro de informação nesta nota, o trecho seguinte se refere a muitos dias atrás. E não a uma postura que será tomada a partir de agora.

    “Tendo percebido este problema os manifestantes tentaram contorná-lo incentivando os carros cuja passagem foi liberada (funcionários e professores da agrotécnica e do CEUAS, moradores do Santa Marta e adjacências) a oferecer carona. Além disso, estratégias mais eficazes vem sendo utilizadas, tais como a mudança no posicionamento da barreira permitindo o acesso do transporte público, afim de interferir o mínimo possível no acesso dos pacientes ao ambulatório.”

    Não esquecendo ainda, de incluir em “pacientes” idosos ou qualquer pessoa com limitações, como grávidas, pessoas com crianças crianças ou pessoas portadoras de necessidades especiais.

    Espero que tenha ficado claro.

    Obrigada.

  5. clara

    Essa má reação de parte da comunidade conquistense às manifestações e protestos do movimento estudantil revela algo muito triste: as pessoas, no geral, não mais estão acostumadas a ver a juventude nas ruas, lutando pelos direitos da coletividade. O perfil que o imaginário comum tem do jovem é o sujeito acomodado e individualista, que não vê nada além do seu próprio umbigo: formado ideologicamente pela revista veja e pela tv globo, ele vive mais o mundo virtual ou o mundo da vitrine dos consumos do que a realidade. Acredita veementemente que o mundo sempre foi e sempre será assim, se destitui de qualquer capacidade de transformar a realidade: não parece sujeito, antes objeto. Assiste a vida passar por si. Nas universidades, esse perfil hegemônico se materializa naquelas pessoas que já entram a fim de obter seu canudo, visando um curso essencialmente técnico, que apenas o prepare para, mecanicamente, integrar o mercado de trabalho e ser escravo deste, seja por vias de concurso ou que quer que seja. Repudia-se qualquer discussão política e filósofica, pois é perda de tempo. Não importa se realizar enquanto ser pensante, portador de consciência. Embora pretensamente neutro, na realidade esse jovem assume um papel fundamental: o de manter a ordem (que mais parece desordem, de tão injusta) posta. Dessa forma, qualquer quebra a esse padrão é tida como violenta, radical, etc. Qualquer forma de luta, ainda que em prol do bem público – a saber, bem fundamental, que é a educação – é criminalizada, repudiada, etc. Qualquer tentativa de ultrapassar os muros mediócres da universidade é tida como errada, visto que a universidade deve se compartimentalizar, se atomizar, tornar-se um fim em si mesma. Não importa que o povo é que custeie a nossa educação, não devemos nenhum retorno a ele. É lamentável ver como essa concepção domina no senso comum, mas, doa a quem doer, continuaremos lutando. Quanto aos supostos estudantes que “acham a causa justa” (kkk), mas não concordam com as formas do movimento atuar, estes são a materialização deste perfil acomodado. Lembramos a todos que TODAS AS DECISÕES DO MOVIMENTO SÃO TOMADAS EM ASSEMBLEIAS DIÁRIAS EM QUE TODOS TEM DIREITO A VOZ E VOTO. Aqueles que não concordam, estão convidados a vir expor suas críticas e tentar construir algo diferente conosco, contudo, é bem mais cômodo ficar com no conforto de casa fazendo críticas infundadas e anônimas do que tentar construir algo, né? Gostaria de dizer a esses estudantes que a atitude deles, ao não se manifestar ou não lutar contra o ataque o governo faz à educação, o legitima. E isso é muito triste, pois o decreto não irá afetar só os estudantes que estão se movimentando. É CONSENSO para os estudantes a situação precaríssima que as universidades estaduais baianas se encontram. Com o corte de 60% como ficará? Somente uma reflexão…. Quem quiser saber a realidade sobre o movimento ( a despeito do que a mídia comprometida com o capital tem dito), acesse: http://www.mobilizauesb.blogspot.com

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