Foto: Blog do Anderson
Em entrevista no programa Resenha Geral desta sexta-feira (29), o presidente da Associação dos Docentes da Universidade do Sudoeste da Bahia (Adusb), professor Alexandre Galvão, classificou como ‘um ato de violência’ a medida adotada pelo Governo Baiano em cortar os salários dos professores em greve há vinte e três dias. “Nessa perspectiva entendemos que o Governo endurece, desrespeita o direito de greve dos docentes e ao endurecer e cortar os salários dessa forma, dos professores da Uesb, Uefs e Uesc, o Governo começa a mostrar neste momento que quer forçar a saída da greve não pelo dialogo, mas sim pela repressão, com uma atitude truculenta”, afirmou. “Quando eles estavam na oposição eles defendiam nossa luta, agora que estão no Governo eles parecem desconhecer”, disse em relação ao decreto 12583/2011, com retirada da cláusula que impediria qualquer acordo salarial entre professor e Estado por quatro anos. Além disto, a categoria diz que rejeita o corte orçamentário do governo, que segundo eles, abrange desde a compra de materiais até a contratação de novos professores substitutos.
3 Respostas para “Adusb: Galvão diz que Wagner agiu com violência”
Luciano Nery Ferreira
É o Governo de todos os nós mostrando mais uma vez a sua face truculenta: Ignora o direito de greve e subtrai o salário dos professores (muitos dos quais são enquadrados em regime de Dedicação Exclusiva). É emblemático que um governo do Partido dos Trabalhadores, liderado por um Governador Oriundo do movimento sindical, que já foi Ministro do Trabalho, deixe os professores em pleno 1 de Maio sem salário…! Aprendeu direitinho com a direita conservadora…!
Aluno
Quem sabe agora os professores voltem à sala de aula, pois nessa historica briga os únicos prejudicados sempre são Os Alunos.
E pelo pouco que sei, após 30 dias se caracteriza como Abandono de emprego…
PAULO PIRES
Senhor Aluno
O Abandono de Emprego não se aplica a situações de uma categoria em Greve.
Trata-se neste caso de um confronto Institucional, portanto, sem a caracterização judírica (trabalhista) que o senhor pensa caber.
Saudações
Paulo Pires