Delegado liderava organização criminosa no Sul Baiano

Investigações sobre a atuação de uma organização criminosa liderada por Jackson Silva, delegado titular do município de Camacan, no sul da Bahia, e pelo major PM José Silvério de Almeida Neto resultaram na prisão dos dois e de outros seis investigadores, duas escrivães, um sargento, dois soldados PMs e de três empresários da região até às 14 horas desta terça-feira (31). São atribuídos à quadrilha os crimes de peculato, extorsão, tráfico de drogas, homicídios e receptação de carga roubada. Batizada de Operação Esfinge, a ação resultou ainda em sete prisões em flagrante – duas por peculato (apropriação ou desvio de bem público ou sob responsabilidade do poder público), e cinco por porte ilegal de arma -, segundo informou a corregedora chefe da Polícia Civil, delegada Iracema Silva de Jesus. Foram apreendidos quatro rifles, uma carabina, uma pistola, dez revólveres, mais de 200 munições de calibres variados e cinco carros e motocicletas com evidências de adulteração. As investigações sobre as atividades da organização criminosa em Camacan e adjacências tiveram inicio em novembro do ano passado. Os servidores das polícias Civil e Militar participantes do esquema serão encaminhados para as respectivas corregedorias das duas instituições, em Salvador. Os empresários capturados ficarão à disposição da Justiça no Presídio Regional de Ilhéus. As prisões aconteceram nos municípios de Itabuna, Camacan e Ilhéus. Também  foram presos em Camacan os investigadores Carlos Jorge Silva Góes, Clevison José Alves Rocha, Lailson Monteiro Lobo, Paulo César de Oliveira, Thales Santos Carvalho e João Oliveira Larcher (aposentado), as escrivães Carla Cristina Brito Felix e Tatiane Ribeiro Tanajura. O sargento PM Lauro Antônio Oliveira Ferraz, os soldados Lúcio Lima Viana e Matheus Ferraz Costa, além dos empresários atacadistas Edvan Ribeiro Santana, o irmão dele, José Ivan Ribeiro Santana, e José Siqueira Silva, também estão detidos. Informações do Correio.


2 Respostas para “Delegado liderava organização criminosa no Sul Baiano”

  1. jdean

    Enquanto não houver(dúvido que acoteça) um combate efetivo da CORRUPÇÃO,começando pelos tais “poderes” em Brasília.Com a participaão de toda á nação.Esses acontecimentos continuarão a ser ROTINA!.

  2. observador

    Não devemos generalizar, mas quando algo se torna rotina no Brasil, aí temos o direito e a razão para nunca confiar na Polícia brasileira. Aliás, não confio em quase nada neste país medíocre. O pior deles é a nossa justiça. Não confio em juízes, nem em delegados, nem em PMS, nem nos investigadores da cicil e até da Polícia Federal. Já sei o final: todos inocentes e mais uma vez a impunidade vai prevalecer. Ah! Se isso fosse nos EUA… Ah! se fosse… Teríamos orgulho de nossa justiça.

Os comentários estão fechados.