Foto: Blog do Anderson
Os deputados estaduais que vão trabalhar durante o recesso parlamentar em prol do projeto que prevê a privatização dos cartórios começam as atividades ainda na manhã desta quarta-feira (06). O relator do projeto e presidente da comissão que integra 12 deputados, Zé Raimundo (PT), afirmou ao site Política Hoje que o grupo vai discutir três frentes de trabalho. Segundo Raimundo, a primeira ação é colher informações junto ao Tribunal de Justiça sobre aspectos socioeconômicos dos cartórios. A segunda será eleger três estados onde os cartórios já são privatizados para conhecer a experiência e a qualidade dos serviços. A terceira será marcar uma audiência com a corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon, para aprofundar a reflexão jurídica sobre a legitimidade do projeto de lei. De acordo com o relator do projeto, a ideia é diminuir as divergências entre os deputados. “Queremos que as bancadas tenham melhor entendimento sobre o projeto para aumentar o consenso e o grau de coesão quando o texto for para votação”, afirmou Raimundo. Segundo o deputado, a matéria “tem que estar na pauta durante o mês de agosto”. Além de Zé Raimundo, integram o grupo os deputados Joseildo Ramos (PT), Zé Neto (PT), Leur Lomanto Júnior (PMDB), Elmar Nascimento (PR), Fabrício Falcão (PCdoB), Mário Negromonte Júnior (PP), Sidelvan Nóbrega (PRB), João Bonfim (PDT), Paulo Azi (DEM), Reinaldo Braga (PR) e Carlos Geilson (PTN). Na reunião que será realizada na manhã desta quarta, os deputados devem definir um calendário de atuação.
Uma Resposta para “Privatização dos cartórios: Definidas ações e calendário para aprimorar projeto”
Cássia
Uma coisa é a teoria e outra é a prática, teoricamente o PT é o partido que deveria defender os interesses dos trabalhadores, mas na prática se comporta como feitores que descem o chicote sobre os escravos.Nunca imaginei ver o grande historiador José Raimundo na defesa de uma política neoliberalista de privatização.Já venderam as estradas, já sucatearam o estado, a educação pública agoniza e é mantida em “coma, respirando por aparelhos”,a saúde pública pede socorro e agora os cartórios serão privatizados,a carga tributária continua perversa e a sociedade que se vire para arcar com os custos dos serviços que antes eram mantidos pelo Estado. Mas uma coisa é ser historiador, outra é ser político.Tomara que o povo não se esqueça das práticas políticas do PT, assim como os escravos não esqueciam das chicotadas que recebiam dos feitores.