Crítico, pensador, cineasta reconhecido internacionalmente, diretor de um dos melhores filmes da história do cinema brasileiro, porta-voz do Cinema Novo. Em 22 de agosto de 1981, Glauber Rocha encerrava precocemente sua polêmica carreira, ao morrer de complicações broncopulmonares, aos 42 anos. Três décadas depois, ainda faltam palavras para definir o papel que Glauber desempenhou no cinema brasileiro e mundial. Sua obra complexa e provocadora continua intrigando pesquisadores, críticos, cineastas e cinéfilos.Nascido em Vitória da Conquista, na Bahia, em 1939, Glauber ousou e experimentou de seu primeiro filme – Pátio, de 1959 – ao último e incompreendido Idade da Terra, de 1980. Como um pensador da cultura, o brasileiro também contribui com o cinema através de seus textos, sendo os mais famosos os manifestos Eztetyka da Fome e Eztetyka do Sonho – duas metáforas das carências do Brasil. Premiado em Cannes, o cineasta do princípio “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” também projetou o cinema político brasileiro no exterior. Confira a reportagem na íntegra.
Uma Resposta para “Obra de Glauber Rocha continua viva”
RGS(pesquisador)
V.da Conquista ficou conhecida no cinema mundial – Através deste filho.@De quando em quando surge um talento de tamanha grandeza.Mas, acredito que acidade possui outros.Poderiam começar por um documentário magnifíco a respeito do líder doutor José Pedral Sampaio.