Albergue Nosso Lar

                          
Por Luís Fernandes
 
O “Albergue Nosso Lar” teve início com o movimento assistencial da comunidade espírita de Vitória da Conquista, em 1954. Sua primeira instalação situava-se na “Rua do Gancho”, início da atual Avenida Juracy Magalhães, em três barracos cobertos com palhas destinadas a amparar os velhos abandonados que dormiam nas calçadas e sob as marquises. No ano de 1960 os idosos que viviam em precárias acomodações, ganham novas instalações, como divulgado no jornal “O Combate”, edição de 28 de maio de 1960. Essas novas instalações ficavam onde hoje está o Ginásio Raul Ferraz e foram inauguradas no dia 7 de setembro de 1960, conforme edição de 10 de setembro do mesmo jornal, com as presenças do prefeito Gerson Gusmão Sales e do deputado estadual Adelmário Pinheiro. Na época da construção do “Albergue Nosso Lar”, o jornal “O Combate” noticiou a construção de um outro albergue que se chamaria “Pouso Fraterno”, uma iniciativa também da União Espírita de Vitória da Conquista (UEVC). Na verdade, não houve tal construção, e todas as finalidades a que se destinaria, ou seja, albergaria, assistência social e médico-hospitalar, foram concentradas no “Nosso Lar”. A transformação em associação, em 1960, deu personalidade jurídica a essa instituição, permitindo ao serviço social da UEVC a captação de recursos financeiros e uma relação formal com figuras da sociedade conquistense que colaboravam com a sua manutenção. O presidente da UEVC na época era o Dr. Luiz Barreto. No início dos anos 80 o prefeito Raul Ferraz manifestou interesse pela área onde se encontrava instalado o albergue, para ali construir o “Ginásio de Esportes”. Propôs à união Espírita uma permuta oferecendo um terreno situado na Avenida Rosa Cruz, Candeias, com uma área total de 20.000 m². Dessa área, 3.016 m² foram destinados ao “Albergue Nosso Lar” que tem, atualmente, 1.830 m² de área construída. Não só fez a permuta do terreno como Raul Ferraz construiu o prédio do albergue, que para lá foi transferido no ano de 1983. E de 1984 até 2005 foi dirigida por dona Maria Dalva Ferreira Flores Costa, filha de Olívia Flores.

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