Por Alan Lacerda
Na madrugada do 15 de dezembro de 2011 a agência do Banco Bradesco, localizada em Licínio de Almeida, foi dinamitada por bandidos com objetivo de roubar os caixas eletrônicos daquela agência. Parece que este tipo de notícia está se transformando em uma coisa normal, cotidiana que evidenciam a banalização da morte e da vida. Entendo que esta situação não ser deve vista como mais um caso de roubo a banco, mas como parte de um contexto altamente complexo, que coloca a todos como reféns de uma estrutura enfraquecida e anacrônica. A violência e a criminalidade no interior do Estado da Bahia tem aumentado, os relatórios mostram isso e são dados inegavelmente alarmantes. A tendência de expansão da criminalidade, a vulgarização da violência, parece que nos remete a um modelo de sociedade onde todos valores éticos, sociais e políticos estão liquidados.
A necessária afirmação de uma política de segurança pública que priorize o combate a criminalidade no interior do Estado não depende somente da obrigação constitucional do Governo, tem que contar com a união da sociedade para que todos os mecanismos instituicionais, sociais transformem o modelo de gestão reativo, isolado e letal em uma cultura de proteção a sociedade.
Sabemos que a questão da criminalidade não se combate somente com armas, mas com informações, sistemas de inteligência, investimentos em treinamento e modernização da estrutura policial. Esta deve ser uma agenda prioritária do governo, entretanto o que está também em pauta é a descentralização das ações, a flexibilização das decisões para torná-las ágil e adaptável. Assim, qualquer ação para ser consequente, contínua, unitária tem que privilegiar o consenso com todos entes federativos e a sociedade civil na busca dos formatos mais adequados para prevenção e enfrentamento dos fenômenos que geram a violência e criminalidade.
Como Prefeito, membro do Partido Verde e cidadão, onde as minhas referências estão ancoradas na defesa da vida, acredito que temos a obrigação de propor uma nova formulação para romper a inércia e, que no entendimento de qualquer pacto estratégico, a integração das cidades e das suas populações seja o ponto de partida e o fundamento para qualquer política de segurança.
Uma Resposta para “A violência no interior baiano”
wilson nilo
Esta de parabens esta materia, onde mostra a verdadeira realida que se encontra a segurança da Bahia, onde o governo da Bahia tenta esconde com propagandas e commercias nos meus de comunicação, Parabens Anderson, são materias assim que mostrama credibilidade do seu blog.
PETROLINA-PE, WILSON