Foto: Blog do Anderson
Paralisados desde a última quinta-feira (1), os polícias militares de Vitória da Conquista intensificaram o movimento grevista que atinge quase todos os municípios da Bahia. Criação de um plano de carreira, pagamento da URV, melhores condições de trabalho, respeito aos seus direitos, pagamento de adicionais de periculosidade e insalubridade, estão entre as reivindicações da categoria. De acordo como advogado David Salomão, presidente do Centro de Apoio Jurídico aos Polícias Militares (AJUSPM), o movimento já ganhou proporções nacionais com isso os apoios de outras corporações, como é o caso da PM do Rio de Janeiro que também ameaça aderir a essa causa. “Quero deixar bem claro que o policial militar não gosta de fazer greve, ele é pago para proteger a sociedade, mas o governo não cumpre com a obrigação desde 1997. Existe uma lei do GAP que não é cumprida há exatamente 15 anos, então a comunidade deve conclamar e pressionar o governador para que chame a mesa de negociações o mais rápido possível” disse Salomão em entrevista ao Blog do Anderson no inicio da tarde desse sábado (4). “Precisamos do apoio da imprensa nesse momento, para que chame as autoridades que a Bahia está de cabeça para baixo, pois estamos vivendo um estado de sitio, estamos vivendo uma verdadeira baderna e o policial militar precisa ser reconhecido e precisa volta as suas atividades, mas depende que o governo do Estado chame logo a mesa de negociações”, concluiu.