Foto: Ascom
A Câmara Municipal de Vitória da Conquista realizou na manhã desta sexta-feira (2), uma sessão especial para discutir a Campanha da Fraternidade 2012, que tem como tema “Fraternidade e Saúde Pública”. A sessão foi uma iniciativa do mandato do vereador Hermínio Oliveira (PDT) e teve por objetivo trazer para o âmbito do Legislativo as discussões em torno do tema proposto pela Campanha. Com o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, a Campanha da Fraternidade 2012 propõe reflexão sobre a realidade da saúde do Brasil. A Campanha é uma iniciativa da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) que visa despertar a solidariedade e o pensamento crítico da comunidade católica no que diz respeito à saúde pública. Para o vereador Hermínio Oliveira, a sessão foi um momento oportuno para discutir os problemas envolvendo a saúde pública em Vitória da Conquista.
O presidente da Câmara, vereador Fernando Jacaré (PT), afirmou que a Câmara vem realizando sessões anuais para discutir os temas propostos pela Campanha da Fraternidade. O presidente destacou que, apesar da solicitação para a realização da sessão tenha sido do vereador Hermínio Oliveira, todos os vereadores apoiaram a realização da mesma. “É sempre uma honra discutir os temas propostos pela CNBB. Esta Casa estará sempre aberta para debater temas de interesse da população”, disse.
Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, Arcebispo Metropolitano, afirmou que a CNBB promove a Campanha da Fraternidade desde 1964, colocando em destaque temas relevantes para a sociedade brasileira. Dom Pepeu destacou que o objetivo do tema deste ano é despertar a comunidade católica para a preservação da vida por meio de um sistema de saúde de qualidade. “A saúde é direito de todos e dever do Estado”, declarou, ressaltando que nem sempre políticas públicas de saúde priorizam o direito à saúde dos cidadãos. “Precisamos refletir sobre a realidade da saúde pública no Brasil. É preciso sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos”, declarou, salientando os desafios do SUS como ampliação do número de médicos e a falta de recursos