Foto: Blog do Anderson
O professor Adão Albuquerque retornou à Câmara Municipal de Vitória da Conquista na manhã dessa sexta-feira (30), onde participou da Sessão Especial em comemoração aos pelos 45 anos do Colégio Paulo VI. “Então, retornando como convidado, um convite muito especial que tem haver com uma coisa que faz parte de minha vida, não só o Paulo VI como a educação, foi à casa que me deu a oportunidade de me formar como professor e como profissional, e é interessante que você venha discutir educação no momento como esse que o Brasil está vivendo. A gente hoje somos a sexta economia mundial, mas é um crescimento econômico que ainda não se traduziu na melhoria para todos, ou seja, é um crescimento econômico e não crescimento social. Eu tenho certeza que a única coisa que pode fazer isso acontecer é a educação. Se você consegue educar a população brasileira, você consegue fazer que essa riqueza se redistribua e que se transforma realmente naquilo que a gente se espera que é um país melhor para todo mundo” disse o geografo em entrevista ao Blog do Anderson. Ex-vereador pelo Partido Verde, o professor Adão está agora no PCdoB ao lado do deputado estadual Jean Fabrício, pré-candidato a prefeito de Vitória da Conquista, com quem tem extremas relações de amizade. O novo comunista é um dos favoritos a uma das vinte e uma cadeiras do Legislativo Conquistense. “É uma discussão que ainda está, digamos assim, não está amadurecida. Eu sei que logicamente que a minha mudança de partido, eu saí do PV e estou agora no PCdoB, é uma mudança de comportamento não só político, mas digamos assim, de estratégia política. Eu estou logicamente a disposição do meu partido, mas eu particularmente tenho outros interesses nesse ano, não sei se vai dar para concorrer, mas logicamente que a minha atividade política não depende do mandato em minha mão ou não”, disse Adão quando indagado sobre a sua pré-candidatura. Sobre a pré-candidatura do deputado Fabrício, Adão disse que a cidade precisa de coisas novas e ele estaria preparado para a tarefa. “Eu acredito que é um nome que tem um peso muito grande, que tem uma vontade muito grande de colaborar ainda mais com essa cidade, que no caso é o nome de Fabrício. Eu creio que é uma outra possibilidade dentro de uma realidade de projeto que é muito maior. Então nesse sentido a democracia só ganha, você não pode ter digamos, uma ditadura do voto, porque o que se instala hoje em muitos lugares são pessoas que se perpetuam no poder, mesmo que sejam eleitas democraticamente, mas por um sistema que não abre possibilidades para discursões”, concluiu.