Ibiassucê: lideranças discutem efeitos da seca

Foto: Divulgação

A forte seca que atinge a Bahia foi a pauta da reunião entre os deputados petistas Zé Raimundo Fontes (estadual) e Waldenor Pereira (federal) e as lideranças políticas de Ibiassucê que, assim como os demais municípios da região do semiárido baiano, vêm sofrendo as consequências da forte estiagem no estado. O encontro aconteceu no último sábado (12) e foi realizado no Clube Recreativo da cidade. Estiveram presentes na reunião o ex-prefeito Neto, e os vereadores Milton (Presidente da Câmara), Zé Tadeu e Manoel Tadeu. Em busca de soluções para os efeitos da falta de chuva na economia, agricultura e pecuária da região, os líderes e os parlamentares observaram os programas sociais dos governos estadual e federal que desenvolvem ações para o enfrentamento da seca, como o Água Para Todos e a Agricultura Familiar. Na semana passada Neto, que é pré-candidato a prefeito pelo PT no município, esteve com os deputados Waldenor e Zé Raimundo visitando as diversas secretarias do governo da Bahia em Salvador, em busca de agilidade e empenho no desenvolvimento dessas ações, já que não existe previsão de chuva para a região neste momento. As ações desenvolvidas pelo estado são emergenciais e estruturantes, o que, na avaliação do deputado Zé Raimundo, deve amenizar, a curto prazo, os efeitos da estiagem atual, e reduzir o problema a longo prazo. Entre os investimentos de emergência do governo estão o abastecimento de água através de carros-pipas, a distribuição de vales-cestas pela Ebal, e cestas básicas para as famílias cadastradas, além do apoio aos agricultores, através de distribuição de alimentação e garantia de safra (125 municípios aderiram ao programa para o qual serão destinados quase R$ 5 milhões). Na Câmara Federal, em Brasília, o deputado Waldenor destacou a situação dos mais de 200 municípios baianos que já decretaram estado de emergência e solicitou a liberação de R$ 150 milhões para serem empregados nos municípios mais atingidos. “A Bahia é o estado mais afetado pela falta de chuva e vive uma das piores secas dos últimos 30 anos”, frisou.

(Débora Silveira)


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