A repórter loira, um negro e uma sequência nojenta

O vídeo que segue do Brasil Urgente, da Band, da Bahia, é um exemplo de jornalismo pra lá de esgoto. Uma repórter loirinha, com rabinho de cavalo à la Feiticeria, coloca um jovem negro, com hematoma aparente de uma agressão recente, numa situação absolutamente constrangedora. Julga-o antes da Justiça, humilha-o por conta de sua ignorância em relação aos seus direitos e ao procedimento a se realizar num exame de corpo delito e acha isso tudo muito engraçado. Trata-se de uma caso que exige uma ação urgente por parte da sociedade civil. É preciso que se mova uma ação contra a concessionária pública que dá voz a uma repórter irresponsável como essa. Isso mesmo, irresponsável. Estou à disposição da Justiça para me defender em relação ao termo utilizado. A propósito, a concessionária é a Band. É preciso que entidades de Direitos Humanos e da questão negra também se posicionem. Também é urgente que entidades como o Sindicato dos Jornalistas da Bahia a Fenaj reajam a essa barbaridade. Informações do Blog de Renato Rovai


5 Respostas para “A repórter loira, um negro e uma sequência nojenta”

  1. Conquistense Bairrista

    O que??? vc está defendendo um marginal?? afinal!!! você queria que estrupador fosse tratado como um coitadinho??? que ingenuidade heim seu Anderson?

  2. Conquistense Bairrista

    Desculpe Anderson, vale para o diretor do Blog que publicou a matéria.

    Saudações

  3. Rafaela

    Em dependente do que este jovem tenha feito ou cometido, não cabe a esta ilustre profissional fazer uso da falta de conhecimento do mesmo para debochar-lo, reticularizar-lo, cade a etica desta profissional???? Será que se fosse uma pessoa da alta sociedade… ela teria a mesma conduta ou postura???? Se fosse um parente dela sem cultura, também ela se portaria da mesma forma?????
    É lamentavel este tipo de postura profissional.

  4. Contra preconceito

    O propósito da reportagem em questão,não é defender
    o acusado e nem torná-lo vítima e sim mostrar uma parte
    desnecessária,quando ele não tem conhecimento de alguns fatos
    como nome de exames e como o procedimento é realizado.
    Fazendo disso um ato que eles colocaram como “engraçado” e ela
    com todo o seu conhecimento deveria saber que esses bandidos
    são ocupados demais matando,roubando,estuprando,etc…e por
    esse motivo nunca tiveram interesse de frequentar uma sala de
    aula,pq ganham a vida fácil demais.
    Mas,isso não dá direito a essa moça de humilhar esse marginal só pq ele não sabe pronunciar as palavras corretamente… Isso mostra que ela é uma repórter de baixo nível, que faz qualquer porcaria de matéria só pra garantir um curriculum melhor.

  5. Isaac

    Infelizmente, esse fato não é primeiro que acontece em nosso Estado, pois os jornalecos sensacionalistas baianos e nacionais sempre agem da mesma forma: julgam os pobres e os negros antes dos mesmos serem julgados pela Justiça! Isso ocorre em nosso país por diversos motivos, mas o pior deles, para mim, é o fato de estes jornalecos terem audiência, sobretudo nas classes C e D. Será que alguma dia nós teremos condição de cobrar das televisões brasileiras a responsabilidade com a notícia? Será que seremos capazes de ignorar jornalecos que só julgam pobres e negros,mas não têm coragem nem interesse de julgar criminosos formados e socialmente bem colocados? As vezes acho que isso nunca ocorrerá no Brasil, mas ao ver este Blog protestar contra tal ato volto a acreditar que teremos um jornalismo sério na Bahia e no Brasil.
    Gostaria de saber por que esta “repórter” e os demais que possuem a mesma “metodologia pobre” não vão ao Congresso Nacional julgar os políticos acusados de corrupção??????????????? Se estes jornalecos se preocupam com a segurança da sociedade devem, primeiro, atacar os responsáveis estruturais do problema e não os pobres e negros que, muitas vezes, são vítimas!

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