HGVC: Lotação acima do limite

Fotos: Blog do Anderson

A lotação na emergência do Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC) está acima do limite e assim deverá permanecer pelo menos por mais um ano, período previsto para a conclusão das obras da unidade de pronto atendimento (UPA), conforme o secretário de Saúde da Bahia, Jorge Solla, informou em entrevista ao Blog do Anderson.

Grande parte desses pacientes que se encontra em macas pelos corredores, conforme fotografia registrada na última quinta-feira (6), vem de outros municípios, cerca de cem espalhados pela Bahia e Norte de Minas Gerais, que inclusive possuem casas em Vitória da Conquista para apoio aos cidadãos dessas cidades.

Para Solla, essa aglomeração de pacientes na Capital do Sudoeste Baiano acontece por conta da polarização do sistema de saúde e a referência que o município passa com a qualidade e a grande diversidade de especialistas. “Tem um ditado popular que diz que passarinho só vai onde tem alpiste. Ninguém  monta casa para receber pacientes, ninguém procura unidade de saúde onde ela não existe ou não funcionam e Vitória da Conquista é o maior polo de saúde do interior da Bahia não só da oferta de serviço como também da formação de profissionais. Nós temos aqui o campus da Universidade Federal da Bahia exclusivamente para área de saúde com sete cursos oferecidos. Nós temos na UESB o curso de Medicina além de faculdades privadas. E todos os cursos, inclusive o campus da UFBA, só vieram para cá em função da rede de saúde que existe”, falou o ex-secretário municipal de Saúde de Vitória da Conquista.


Uma Resposta para “HGVC: Lotação acima do limite”

  1. Adelson

    esse Secretário é um gênio viu, como ele percebeu isso?kkkkk, a lotação do HGVC jé existia antes mesmo de nossa cidade possuir curso na área da saúde,e piorou com o aumento da população da região Sudoeste. Isso ocorre por conta das pactuações entre os municípios: cidades menores que não tem condições de manter economicamente certos servições pactuam com cidades maiores como Conquista,além de estarmos numa zona de fronteira, onde os Hospitais mais pertos, ou estão no OESTE, em Barreiras, ou na Região Metropolitana, Salvador, Feira e Itabuna. O nosso problema mais grave hoje é o da falta de leitos, pessoas que precisam ficar internadas para tratamentos de média e alta complexidade, a construção de uma UPA vai resolver alguns problemas mas a falta de leitos vai continuar, porque UPA não é destinada a internação.

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