Foto: Blog do Anderson
Em recente entrevista ao Blog do Anderson, o deputado federal Emiliano José (PT) saiu em defesa dos seus companheiros do Partido dos Trabalhadores que são réus no Supremo Tribunal Federal, acusados no esquema mensalão, principal escândalo que atingiu o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005, durante o primeiro mandato, e que consistia em um esquema de pagamento de propina a parlamentares para que votassem a favor de projetos do governo. Entre os 39 acusados, estão parlamentares, ex-ministros, dirigentes do Banco Rural e o empresário e publicitário Marcos Valério. O ex-chefe da Casa Civil José Dirceu era apontado como chefe do esquema. “Está na rua, quer dizer está no Judiciário Brasileiro. Ele não comprou porque ele não pode comprar isso. Mensalão é uma coisa que não existiu, como se sabe o pagamento para deputado não existiu. Pagamento para deputado houve no Governo Fernando Henrique Cardoso, comprovado, registrado tudo”, defendeu o petista, que não nega a existência de caixa dois em campanhas eleitorais, destino que ele afirma ser o destino dos valores. “Houve caixa dois como é da tradição da política brasileira, lamentavelmente, pois nós temos uma legislação profundamente personalista e que torna as campanhas caras como elas são”, complementou. “Na minha opinião, ou nós conseguimos fazer a reforma política ou esses escândalos se sucederão. Não há no caso daquilo que você chamou de mensalão nenhuma acusação, uma única de apropriação privada. Não há, não há no processo. Ninguém diz assim: fulano do PT pegou o dinheiro e botou no bolso. No PT não, não há. Agora há acusação de caixa dois, mas não que seja de desonestidades dos atores. Eu conheço os companheiros nossos que estão lá, conheço o Genuíno, conheço o Zé Dirceu, conheço o João Paulo e sei da seriedade dessas pessoas. Não houve uma acusação dizendo botamos o dinheiro no bolso, não há. É um processo, o Supremo na minha opinião tem uma visão de uma excessiva flexibilização da legislação, mesmo da Constituição, agora vamos esperar o resultado e vê o que vai acontecer”, concluiu.
11 Respostas para “Emiliano José: Mensalão não existiu; Caixa dois é tradição da política brasileira”
Jairo
Eu não estou acreditando no que esse babaca está dizendo.
Gustavo
Meus Deus..O é isto que este sujeito tá falando gente, eu bebe e ele fica bêbado? E ainda fala que caixa dois é comum, tradição.Esse deputado é doente?
carlos fernandes
Gostaria de lembrar a esse senhor, que o mensalão, ja está devidamente configurado pelo Supremo. Não obstante,caixa 2 È CRIME! Imagine esse senhor sendo dono de uma empresa, falando
para o delegado da receita federal: “Não fiz nada demais somente caixa 2.
Chega a ser risivel tal argumento como justificativa.
Pereira
Tenho uma vaga impressão que o ilustre deputado Emiliano José- Ficou com sequelas provenientes das torturas do tempo da ditadura no Brasil!.Dizer que o crime de CORRUPÇÃO,passiva e ativa não ocorreu -Não importando qual seja o nome;CAIXA 2 OU “MENSALÃO”.É no mínimo compactuar com todo tipo de crime no Brasil.Inclusive com a TORTURA!.
Jose Carlos
Vc é demagógico e mentiroso
Cássia
Caixa dois, mensalão,ladroagem, o mesmo motivo do afastamento de Collor.A oposição perdeu o bonde da História, quando não instaurou, de imediato,uma CPI contra o,então,presidente Lula e seu partido, bastava avaliar o crescimento patrimonial dele e de seus comparsas, teria detonado com os petralhas.Agora é tarde.
claudio
Tenho vergonha de ler uma matéria e ver um parlamentar falar um monte de besteiras
LEITOR
CUPIM VAI TE CORROER!
Bruno
‘O PT nasceu preso e vai morrer preso’.
Pedro
A entrevista foi assim:
– Bom, meu caro Anderson, fui ali no boteco da esquina, tou meio injuriado com essas história mensalão e e resolvi tomar umas duas.Mas ja que vc quer ouvi minha opinião lá vai:Caixa dois é tradição, comum, as altas campanhas, as lavagens de dinheiro, tudo já de costume.
tarso
PT, um partido financiado por intelectuais que estudam e não trabalham, apoiado pela massa pobre que trabalha e não estuda, e que sempre será pobre, e comandado por sindicalistas que não estudam, nem trabalham.