A onda de violência está presente nesses momentos finais das eleições municipais em Vitória da Conquista. Na sexta-feira (19) uma equipe de reportagem da coligação “Frente Conquista Popular”, que traz o prefeito Guilherme Menezes como candidato à reeleição do seu quarto mandato e o quinto do Partido dos Trabalhadores, foi alvo de xingamentos em plena Praça Barão do Rio Branco. Já nesse sábado (20) o assunto se agravou no distrito de Cabeceira da Jiboia. Antes do comício houve vários incidentes entre simpatizantes de Guilherme e partidários do radialista Herzem Gusmão, candidato da “Conquista quer mudar”. Empurrões, troca de cuspes e muitos bate-bocas marcaram a noite, que imperou a tranquilidade com a chegada da Polícia Militar. De acordo com relatos ao Blog do Anderson, os deputados petistas José Raimundo Fontes (Estadual ) e Waldenor Pereira (Federal) pediram veementemente que as pessoas se acalmassem e que respeitassem o direito do candidato Guilherme de expor o seu projeto político. Tanto Menezes como o seu candidato a vice-prefeito, Joás Meira, procuraram acalmar os ânimos dos militantes dos dois lados, e o povo ouviu e aplaudiu acaloradamente os seus discursos. O candidato Guilherme Menezes conclamou os seus seguidores que recebessem com muita educação e civilidade o seu opositor que visitaria aquele povoado neste domingo (21). Para muitos, os incidentes serviram para mostrar que as eleições na Capital do Sudoeste Baiano podem descambar para a violência e macular o processo político que até então era ordeiro e calmo.
Uma Resposta para “Herzistas e Guilhermistas em conflito”
Carlos Costa
Anderson, é lamentável que em uma cidade politizada e pacífica como Conquista incidentes vergonhosos como este ainda aconteçam. Estava presente no comício e o que houve foi que pessoas com adesivos e praguinhas do candidato da oposição queriam impedir que o candidato Guilherme Menezes realizasse o evento que foi programado para acontecer naquela localidade. Os eleitores do candidato do PMDB estavam descontrolados, agressivos e completamente fora de si. Talvez agiram assim por causa da certeza de que a eleição está perdida. Este incidente aconteceu em Cabeceira e não em Cabeceira da Jiboia.