Foto: Blog do Anderson
Outdoors em exibição nas ruas de Vitória da Conquista informam que por falta de verba da Secretária de Cultura do Estado da Bahia (SECULT), Alto da Catingueira, de Elomar Figueira Mello, espetáculo que narra a saga de Dassanta, pastora de cabras, de seu mundo real e mítico, e das paixões que inspirou, com sua beleza que “matava mais qui cobra de lagêdo”, previamente marcado para o dia oito de dezembro, foi adiado, conforme registro do Blog do Anderson neste sábado (1º). Em nota à imprensa, a produção do evento lamentou o ocorrido, tendo em vista da aprovação do projeto no último mês de julho. “A partir de então, foi dado início aos preparativos para a grande batalha que é a montagem de uma ópera in campus no Sertão da Bahia onde tudo e todos – equipamento, equipes, diretores, contingente artístico, são migrados de longe (Rio, Brasília e Belo Horizonte). Então, somente hoje, 28 de novembro, recebemos a notícia de que a SECULT não vai garantir a data do repasse do patrocínio, que, segundo acordo contratual, deveria ter sido enviado até 17 de novembro”, explica um trecho da nota.
7 Respostas para “Falta de verba adia espetáculo em Conquista”
Anderson
Quer dizer que eles fazem um evento com fins lucrativos (pois cobram ingresso, caros), e ainda precisam de verba do governo (nossos imopostos)????? Brasil…
Marina
Concordo plenamente com Anderson! É um absurdo que a SECULT patrocine um evento de cunho exclusivamente particular e a comunidade de Vitória da Conquista não tenha nenhum tipo de retorno. Por conta de um projeto das escolas municipais, foi solicitado a coordenação da Casa dos Carneiros que permitisse a visitação de alunos ao espaço; Infelizmente, isso não pode acontecer por que a coordenação só daria a liberação mediante o pagamento de uma taxa de R$5,00 por aluno. Eu achei bem feito! A via deve ser de mão dupla!
Alexandre
A cultura é muito importante para a educação das pessoas… aproveitar das verbas públicas para obter renda faz mal a educação das pessoas e ainda serve de mal exemplo!
Concordo com as palavras de Anderson e Marina, citadas acima!!!
Absurdo, cobrar dos alunos de escola pública para realizar a visitação…e ainda com verbas públicas!
Chato a secult ñ ter liberado a verba!
marcel felipe
crítica Elomar quem não o conhece… infelizmente muita gente de conquista não o conhece e no exterior ele é tido como um mestre de inteligência singular pelo seu estilo… infelizmente, o brasileiro em geral pouco sabe sobre sua própria cultura e ainda por cima critica… o governo tem que patrocinar mesmo…
Diogo José Neves
Discordo tanto dos comentários acima postados. Nenhum tipo de cultura pode ser deixada de lado em detrimento de outra (que sentido faria tampar buracos no asfalto em uma cidade que tem ruas sem pavimentação?). E o fato de ser uma iniciativa lucrativa não pormenoriza a importância de uma opera. Afinal nem todos podem a trabalhar de graça pelo bem da sociedade.
Todavia concordo que também deveria ter chegado a verba para a escola, o bombeiro, a policia, o hospital, a creche………..Mas eles não puderam adiar os “espetáculos” para nova data.
Marina
Uma montagem de ópera custa um valor imensamente superior à soma de ingressos que se vende. Incentivos públicos sustentam as diversas óperas que acontecem nos grandes teatros brasileiros, imagine uma montagem em um lugar com tão pouca infra-estrutura!
A obra de Elomar tem um valor incauculável para a cultura brasileira e por não encontrar espaço na mídia de massa, depende de suportes financeiros como estes para ser levada ao público. E o que há de errado em cobrar uma taxa de visitação? A Fundação é sustentada por benefício público? Museus de todo o mundo cobram taxas de visitação.
A turma da crítica pdeve pagar até mais de 150,00 para assistir shows de sertanejos ou num abadá de carnaval…! aff
Julelatina
Concordo com Marina, aposto que a turma da crítica deve pagar até mais de 150,00 para assistir a shows de sertanejos ou num abadá de carnaval, em detrimento da verdadeira cultura…! aff!!!! Fazer o que…