Foto: Blog do Anderson
Em nota divulgada nesta segunda-feira (3), a Polícia Civil informa que desarticulou uma quadrilha que estava utilizando o estacionamento do Hospital Municipal Esaú Matos como depósito de carros roubados. O grupo atuava em Vitória da Conquista, Poções, Boa Nova, Caraíbas e Encruzilhada. Nas ações, eles costumavam manter as vítimas nos porta-malas dos veículos e em residências localizadas na zona rural por até sete horas. Segundo a polícia esse era o tempo necessário para que os veículos roubados fossem entregues aos receptadores de outras regiões do estado e do norte de Minas Gerais. Policiais passaram a monitorar o estacionamento visualizou Heygo de Oliveira Klem, mais conhecido como Galego, e Jackson Ferreira de Oliveira, chamado de Ciganinho. No dia seguinte, por volta das 13 horas, Heygo voltou ao Hospital e apanhou um Corsa. Houve perseguição na BR-116, e Galego se envolveu em acidente nas imediações da Morada dos Pássaros. O acusado saiu do veículo e fugiu para um matagal e deu início a uma troca de tiros sendo atingido por vários disparos morrendo no dia seguinte no Hospital Geral de Vitória da Conquista. A operação continuou e a polícia chegou em imóveis pertencentes a outros integrantes da quadrilha. Na residência de Jackson Ferreira da Silva, que conseguiu fugir, foi apreendido um revólver calibre 38. Na casa de Cristiano da Silva, preso em flagrante, foram apreendidas munições calibre 38 e 32. O grupo era liderado por Cristiane Klem de Oliveira, irmã de Heygo, a qual cumpre pena por tráfico de drogas e roubo de caminhão, e por Paulo Galdino da Silva, mais conhecido como Popó, preso em 2010, que também cumpre pena por roubo de veículos. A dupla está detida no Presídio de Jequié e agenciava com outros internos a venda dos veículos roubados. Os integrantes do grupo terão sua prisão preventiva representada à Justiça e as investigações continuam no sentido de esclarecer se funcionários do Hospital facilitaram o acesso dos veículos ao estacionamento. Os trabalhos ficaram por conta da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) e do Grupo de Apoio Tático (GAT) em Vitoria da Conquista e contou com apoio da Polícia Militar e Rodoviária Federal.