UESB discute Indicação Geográfica para o Café

Fotos: Blog do Anderson

O lugar de origem como fator de endosso da qualidade de um produto. Resumidamente, essa é a definição prática do termo Indicação Geográfica (IG), uma espécie de certidão de nascimento ou atestado de naturalidade, concedida pelo Ministério da Agricultura e pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) após um minucioso processo de classificação. Com o intuito de esclarecer em detalhe e convidar os produtores a aderirem ao projeto, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) está realizando o 1º Seminário de Indicação Geográfica para os Cafés do Planalto de Vitória da Conquista.

O evento começou na noite dessa terça-feira (4), e se estende ao longo desta quarta-feira (5). Coordenado pelo professor Claudionor Dutra, o Seminário é fruto de um edital da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), voltado para projetos de caracterização de IG, com o qual a Universidade foi contemplada em 2011. “É importante ressaltar que este não é o início, mas a continuidade de um projeto que começou a ser discutido em 2009, passou a ser financiado pela Fapesb (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia) no ano passado e já consolidou algumas etapas”, sublinha o coordenador.

Nesse sentido, o Seminário é parte de uma série de atividades que antecedem a entrega do processo de Identificação Geográfica propriamente dito ao Ministério da Agricultura, como a análise de solo, o levantamento de dados produtivos e a vistoria técnica sobre as propriedades cafeeiras que compõem o Planalto de Vitória da Conquista. “O nosso café, que já é conhecido pelo mundo, já é diferenciado dentro do mercado, inclusive, nós temos na França cafés produzidos na Bahia e que são exclusivos do Planalto de Vitória da Conquista, vai passar a ter um valor incorporado muito maior”, completa Dutra.


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