Empresa repudia interdição e critica Guilherme

Foto: Blog do Anderson

Por meio de nota enviada ao Blog do Anderson, a HM Mini Mercado, loja de conveniência situada no Posto MC Plus, na Praça Caixeiro Viajantes, no Centro de Vitória da Conquista, interditada pela Gerência de Posturas no último final de semana, esclarece o fato afirmando que a “empresa não se considera infratora do Código de Postura Municipal, uma vez que não promove nenhum tipo de festa ou utiliza qualquer aparelho de som em suas instalações, no entanto o uso abusivo de som automotivo tem sido constante em nossa cidade, e não apenas em nosso estabelecimento, o que não nos caracteriza como coniventes com tal prática e sim como os maiores prejudicados uma vez que a Prefeitura através dos órgãos competentes não pune adequadamente aqueles que realmente produzem a desordem pública”, diz um trecho no texto que reproduzimos na íntegra abaixo.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A empresa HM Mini Mercado, loja de conveniência situada na Praça Caixeiro Viajantes, nº01, Centro,vem por meio desta prestar esclarecimentos a sociedade a respeito da interdição realizada pela Gerência de Posturas, órgão ligado a Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista.

A nossa empresa não se considera infratora do Código de Postura Municipal,uma vez que não promove nenhum tipo de festa ou utiliza qualquer aparelho de som em suas instalações, no entanto o uso abusivo de som automotivo tem sido constante em nossa cidade,e não apenas em nosso estabelecimento, o que não nos caracteriza como coniventes com tal prática e sim como os maiores prejudicados uma vez que a Prefeitura através dos órgãos competentes não pune adequadamente aqueles que realmente produzem a desordem pública. Ora, se apenas o estabelecimento for punido o problema apenas se deslocará para outros pontos da cidade. E quanto aos cidadãos que realmente produzem o som?

A Hm Conveniência sempre adotou medidas para coibir o uso de som em suas dependências, como a fixação de cartaz com o aviso “PROIBIDO SOM DE VEÍCULO”, circulares orientando os funcionários sobre as medidas a serem tomadas nessas circunstâncias, que vem desde a abordagem ao motorista até o fechamento da loja para dispersar as pessoas. No entanto, nada disso surtirá efeito se a polícia e os agentes de fiscalização não tomarem medidas para que o dono do carro seja multado,o veiculo apreendido, medidas essas que já são tomadas em várias cidades de nosso país.

Cabe esclarecer a sociedade que somos uma empresa séria,comprometida com seus funcionários e com o bem – estar da sociedade, que presta serviços a nossa cidade há mais de oito anos e que tem tido sua imagem denegrida por aqueles que transferem a responsabilidade do Poder Público em garantir a Segurança Pública, para o proprietário da loja.

Os últimos eventos ocorridos que acarretaram o fechamento da conveniência, coincidiram justamente com a realização do “Natal da Cidade” pela Prefeitura Municipal, tais reclamações que a Gerência de Posturas afirma ter recebido dizem respeito somente a som de carro e não a shows realizados em praça pública?Uma vez que a realização de tal festa no centro da cidade só traz prejuízos e depreciação a nosso estabelecimento, como a utilização dos muros como banheiro, brigas,depredação do patrimônio público. A loja de conveniência foi fechada por nosso funcionários assim que a festa da praça terminou, dessa forma cabe aos responsáveis pela festa dispersar as pessoas, se a Prefeitura não tem condições de manter a segurança e tranquilidade em uma festa de sua realização então não a faça.

E se a Gerência de Posturas acha que está dando um exemplo interditando o estabelecimento, exemplo maior seria se punisse aqueles que realmente promovem a desordem pública.

Nós cidadãos devemos cobrar maior segurança nas ruas,e não nos contentarmos com a imposição de toques de recolher por ineficácia do Poder Público.

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João Eudes Dias de Sousa – Gerente