O destino do PSB é liderar o Brasil

Por Elve Cardoso

O PSB é, por natureza, um partido discreto; não tem vocação para os holofotes fáceis, por isso mesmo não tergiversa a verdade, não cria factoides para cavar espaços na mídia, não se arvora a dono da razão e nem trai suas convicções nem seu programa partidário em troca de louros midiáticos. O PSB traz em seu DNA a mais profunda convicção de que a Democracia é o terreno mais propício para exercício da cidadania política, a Democracia em seu sentido clássico, em sua forma mais plena: ou seja, o PSB afirma suas convicções, mas está sempre aberto a novas ideias, pois sabe da responsabilidade histórica dos agentes políticos em construir um Brasil no qual Justiça Social não seja mera ferramenta de marketing governamental, mas uma autêntica e consciente opção de transformação social.

Paulatinamente, sem arestas e sem alardes, o PSB vem dando sucessivas demonstrações de sua força política e eleitoral, força essa calcada, sobretudo, na convicção de que todas as pessoas – das mais simples às mais letradas – tem capital intelectual para identificar os grandes projetos de transformação nacional, de que cada eleitor, cada cidadão, se convence da necessidade de um Brasil onde, um dia, concluir segundo grau não seja motivo de festa – pois que é um direito fundamental – e que ingressar na Universidade seja assim tão natural quanto é hoje adquirir uma geladeira nova ou um ventilador.

E é graças a essa sua mais marcante característica: a predisposição permanente para o diálogo, que o PSB vem se constituindo a principal força política do Brasil. E os números não deixam dúvidas: comparando os resultados das eleições de 2008 com 2012, o PSB foi, dos grandes partidos, o que mais cresceu no Brasil e ocupa a 6ª colocação no ranking dos partidos em conquista de número absoluto de prefeituras de 2012. São 440 Prefeituras, inclusive capitais, governados pelos socialistas, 127 prefeituras a mais que em 2008: 42% a mais não é pouca coisa. Na Bahia, nosso desempenho foi ainda mais vigoroso: saltamos de 18 para 30 prefeituras, ou seja, 66,6% a mais em relação às eleições de 2008. São sete prefeitos reeleitos, além de 27 vice-prefeitos e 203 vereadores em todo o Estado, onde conquistamos polos regionais estratégicos como Amargosa, Caetité e Seabra, além de Itacaré, um extraordinário polo turístico.

Este desempenho corrobora as pesquisas de opinião que colocam em primeiro lugar entre todos os prefeitos de capitais, na avaliação dos munícipes, o prefeito de Belo Horizonte, o socialista Márcio Lacerda, e como governador de Estado mais bem avaliado o presidente nacional do nosso partido, Eduardo Campos de Pernambuco.

Outro dado extraordinário que deve ser comemorado por todas e todos militantes socialistas brasileiros: O PSB aumentou em 152% o número de mulheres eleitas prefeitas: elas foram 54 em 2012 contra apenas 21 eleitas em 2008. Para se ter uma ideia do estamos falando, no Brasil inteiro o aumento foi de apenas 31,5% em comparação a 2008. Hoje, as mulheres do PSB ocupam 69 vice-prefeituras e 376 vagas em Câmaras de Vereadores. Assim, o PSB contribuiu decisivamente para, aos poucos, retirar o Brasil da vexaminosa condição 117° lugar de representação política feminina em um universo de 141 países, segundo dados da União Interparlamentar, órgão vinculado à Organização das Nações Unidas. Vale lembrar que 51,9% do eleitorado de todo o País foi composto por mulheres em 2012, o que equivale a mais de 73 milhões de votos femininos, em um universo de mais de 140 milhões. Paradoxalmente, das mais de 465 mil candidaturas em todo país, apenas 140.963 eram de mulheres.

Não restam dúvidas, portanto, do capital político e eleitoral do PSB, que segue, tranquila e serenamente, para liderar o Brasil, abrindo novos horizontes, novas frentes de pensamento, oxigenando ainda mais os parlamentos, em todos os níveis, e os executivos dos municípios, dos Estados e da União. Sem marolas e sem mexericos, o PSB caminha para consolidar no Brasil sua política de transformação social, que inclui homens, mulheres, crianças, adolescentes e idosos, e que prima pela ética, acima de tudo.

Elve Cardoso é médico, advogado e militante do Partido Socialista Brasileiro/PSB


4 Respostas para “O destino do PSB é liderar o Brasil”

  1. Ícaro

    Equivocadamente autoproclamatório!

  2. CONQUISTENSE

    NÃO ACREDITO NESSE PARTIDO POR CONTA DE ALGUMAS ATITUDES DE ALGUNS FILIADOS….

  3. Edvaldo Paulo de Araujo

    Parabens Elve!!Parabens pela fiel e brilhante analise do PSB.Acredito que é a hora do partido tomar mais dianteira de sua existencia e vejo isso na atitude do atual Gorvenador de Pernambuco.Parabens mais uma vez.

  4. Kayk Oliveira Santos

    A análise pode até ser brilhante, mas fiel com seu correspondente empírico é outra história. Proclama-se a força do PSB e miram um futuro promissor sem portanto salientar que se restringe a uma força regional, com exceção de BH na prefeitura, o PSB tem algum prestigio no Nordeste e só. Se quer governar o país é necessário mais do que ser um simples partido “coringa”, o partido adequá-se ao governo de acordo aos seus interesses e correlação de forças. Trata-se de um pragmatismo que nos oferece a mais pura prova da ausência de bandeira de luta do PSB. Me deem um exemplo de alternativa oferecida pelo PSB frente a bipolarização da Politica entre PSDB e PT. E me mostrem onde reside a diferença entre PSB e PSD, ambos coringas e pragmáticos, cuja maior e única bandeira é não ter bandeira ou alternativa alguma para o país. O PSB não representa uma terceira via que nos tire dessa bipolarização, talvez a Marina com um novo partido, resta a esperança. Quanto ao números de prefeituras, não é novidade que em política quantidade nunca foi qualidade né. Enfim, uma outra perspectiva para mantermos o debate aberto e plural respeitando as diferenças de posições.

Os comentários estão fechados.