Assumir governos é o objetivo de todo partido que preze sua história e seus militantes. Afinal, somente estando no comando é possível estabelecer e cumprir metas do programa partidário; somente estando à frente da Administração, em qualquer esfera, é que se pode sair do plano meramente opinativo para um plano verdadeiramente executivo. E para o PSB, que tem um dos mais ousados e bem elaborados programa partidário, comandar os destinos do Brasil, dos Estados e dosa municípios é um objetivo claro. Desde 1992, o Partido Socialista Brasileiro/PSB integra a Frente Conquista Popular e jamais pestanejou quanto à importância desse projeto político que nasceu em Vitória da Conquista, se projetou nacionalmente e que se tornou peça fundamental de campanha até do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002. O líder petista em diversas oportunidades destacou a administração municipal como exemplo a ser seguido no plano federal. O próprio governador Wagner, em sua primeira candidatura, também em 2002, mirou-se no exemplo de Conquista para dar força à sua pretensão, conquistada quatro anos mais tarde, em 2006.
Nunca será demais afirmar que esse projeto político, capitaneado pelo Partido dos Trabalhadores, inicialmente com Guilherme Menezes, depois com o professor José Raimundo Fontes e agora novamente com Guilherme, transformou Vitória da Conquista em uma cidade onde se unem qualidade de vida, desenvolvimento econômico e social com oportunidades para muitos. Também não será demais afirmar que o Partido Socialista Brasileiro/PSB é parte integrante de todas essas conquistas que marcaram nossa cidade, emprestando ao projeto político seu pensamento, sua ação e sua força de trabalho, com um nível de dedicação sem condicionamentos de quaisquer ordens.
O projeto da Frente, aprovado pela ampla maioria do povo conquistense, iniciou em janeiro de 2013 seu quinto tempo, ou seja, em 2012, obtivemos, com a reeleição do prefeito Guilherme, não apenas uma vitória eleitoral, mas uma maiúscula vitória política, demonstrada nos mais de 90 mil votos de pessoas que, 16 anos depois, continuam acreditando no papel transformador de um governo que aboliu práticas condenáveis para constituir um modus operandi calcado no mais absoluto respeito ao ser humano. E também neste aspecto, a participação do PSB foi fundamental, no sentido de dar corpo a essas transformações ao assumir postos estratégicos na administração.
Em artigos anteriores, busquei demonstrar o crescimento do PSB nos planos federal e estadual, com a conquista de muitas e importantes prefeituras municipais, inclusive capitais de estados importantes. Na Bahia, por exemplo, graças à liderança da senadora Lídice da Mata, o PSB obteve expressivos resultados nas urnas em 2012, fortalecendo-se enquanto partido e enquanto opção para disputas mais ousadas, como a presidência da República e o governo do Estado da Bahia. E é natural que um partido que cresce deseje ocupar cada vez mais postos chaves, postos de comando real, especialmente para ter o poder de implementar, na prática, aquilo que consagrou no papel.
O PSB não foi mero coadjuvante em todo esse processo: participou das principais lutas e partilhou suas experiências políticas, afirmando, ao lado dos partidos da base, um modelo de gestão cuja maior conquista foi assegurar à maioria da população um dos mais sagrados direitos: participar. Esta é uma marca inerente ao nosso partido. Nenhuma construção política ganha longevidade se não houver a solidariedade sincera entre governantes e governados. Por isso, em todos os locais onde o PSB governa ou ajuda a governar, os resultados aparecem, os municípios brilham para o Brasil. Mas há o momento em que é preciso emprestar sua própria marca: em minha modesta opinião, para o PSB, esse momento em Vitória da Conquista já chegou. Resta termos habilidade para construir as condições objetivas para, ao lado dos partidos-irmãos, dar continuidade ao processo de transformação, mas com mais oxigênio.